ARTE E TRABALHO. ARTE COMO TRABALHO. TRABALHO DA ARTE.
DOI:
https://doi.org/10.19179/rdf.v55i55.1212Palabras clave:
Consciência. Subjetividade. Arte. Trabalho. Conhecimento.Resumen
Este texto tem como intenção algumas questões a serem discutidas que já vêm anunciadas em seu próprio título: 1) a relação Arte e Trabalho; 2) a relação Arte como trabalho; e 3) discutir o trabalho da Arte. As três premissas serão discutidas a partir do pensamento descolonial crítico biogeográfico fronteiriço a fim de pensar, não apenas a relação Arte e Trabalho como subjugada às vistas do sistema capitalista atual, mas também o será, mas mais me interessa discutir essas três premissas pela lógica razão de que me parece que artistas, professores e pesquisadores atuais lidam com a arte nessa instância — arte = trabalho — por duas “consciências”: a primeira de que a arte é uma produção profissional que pode salvar os sujeitos da arte (artista, professor e pesquisador, mas também o sujeito fruidor dessa) enquanto a segunda é observada como forma de sustento dos sujeitos da arte (professor, artista e pesquisador), mas sem que esses se atenham à ideia de que nessa lógica a arte também acaba sendo subjugada aos mesmos sistemas comerciais (coloniais/globais) que a primeira consciência diz repudiar. Tais questões serão tratadas a partir da lógica de artista-professor-pesquisador (portanto, prática-docência-crítica) da Arte como indissociável.
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