PARA UMA EDUCAÇÃO QUE CAMINHE JUNTO COM AS CULTURAS JUVENIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v60i60.1416

Palavras-chave:

Ensino de arte. Culturas juvenis. Cultura visual.

Resumo

Nesta escrita problematizo, a partir de minha experiência como professora de arte do contexto escolar, pautada nos aportes da Cultura Visual, de que modo a pretendida valorização das referências culturais e estéticas dos estudantes têm sido contemplada no ensino de arte. Discorro sobre alguns entraves que se apresentam neste processo, tal como uma concepção sobre arte, cultura e estética ainda fortemente arraigada a ensinamentos oriundos de currículos pautados sobre a ótica de uma pedagogia tradicional. Com isso discuto como tal perspectiva pedagógica diante da cultura juvenil que invade as salas de aula, acaba também por reprimir aquilo que é fruto de uma produção cultural comum e que poderia promover uma educação com vistas à valorização dos saberes dos educandos.

Biografia do Autor

Juzélia de Morais Silveira, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS, Montenegro/Porto Alegre, RS/Brasil

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual - FAV/UFG.
Bolsista REUNI - CAPES (2011-2015). Mestre em Artes Visuais pela UFSM/RS.
Possui Graduação em Desenho e Plástica - Artes Visuais - Bacharelado (2004) e
Graduação em Artes Visuais - Licenciatura Plena (2006), ambas pela UFSM/RS.
Bolsista PDSE - CAPES (Programa Institucional de Bolsas de Doutorado Sanduíche no
Exterior), com estágio no programa de Doctorado en Artes y Educación, da Universidad
de Barcelona/ES (2013-2014). Professora substituta do curso de Artes Visuais -
Licenciatura Plena, da UERGS/RS - Montenegro.

Referências

CHARRÉU, Leonardo; OLIVEIRA, Marilda de. Sobre ensinar e aprender e sobre aprender e ensinar no campo das visualidades contemporâneas. In: MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene (Orgs). Educação da cultura visual: aprender...pesquisar...ensinar... Santa Maria: Ed. da UFSM, 2015.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução: Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora Martins Fontes. 2013.

SILVEIRA, Juzelia de Moraes. Por que não? Para desestabilizar algumas certezas sobre espaços educativos e seus sujeitos. Revista Apotheke, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 074–085, 2022. DOI: 10.5965/24471267812022074. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/apotheke/article/view/21727. Acesso em: 12 jan. 2024. DOI: https://doi.org/10.5965/24471267812022074

RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. São Paulo: Mercado de Letras, 2003.

VICTORIO FILHO, A., & CASTRO DA SILVA, B. de M. (2019). Corpo, cotidiano, imagem e criação: pesquisa e escolas. Revista Digital Do LAV, 12(2), 146–163. https://doi.org/10.5902/1983734837847

VICTORIO FILHO, A., DA SILVA, P. S., DO NASCIMENTO, R. T., & SILVEIRA, V. J. (2017). Alunos ensinam professores a ser professores na escola que não é mais escola. Educação, 42(3), 597–614. https://doi.org/10.5902/1984644429956 DOI: https://doi.org/10.5902/1984644429956

PAIS, José Machado. Culturas juvenis. 2. ed. Lisboa, 2003.

RAPOSO, O., SEDANO, L. J., & WILSON LIMA, R. (2020). Introdução ao Dossiê: Juventudes, Decolonialidades e Estéticas Insurgentes. Revista TOMO, (37), 9–16. https://doi.org/10.21669/tomo.vi37.14034 DOI: https://doi.org/10.21669/tomo.vi37.14034

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

Downloads

Publicado

08.08.2024

Como Citar

Silveira, J. de M. (2024). PARA UMA EDUCAÇÃO QUE CAMINHE JUNTO COM AS CULTURAS JUVENIS. Revista Da FUNDARTE, 60(60), e1416. https://doi.org/10.19179/rdf.v60i60.1416

Edição

Seção

Dossiê Artes, Comunidades e Educação- ARTIGO

Artigos Semelhantes

<< < 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.