OS DISCURSOS POLÍTICOS INSCRITOS NO CORPO QUE DANÇA E (D)ENUNCIA
DOI:
https://doi.org/10.19179/rdf.v53i53.1191Palabras clave:
Corpo, Dança, DiscursoResumen
O presente artigo discute as inferências do corpo dissidente na dança contemporânea e exemplifica tal dissidência a partir da obra Proibido Elefantes da Companhia potiguar Gira Dança. Discute-se sobre os discursos que se inscrevem no corpo, que é considerado dissidente, mas que pode ser referenciado na dança. Assumimos a perspectiva de corpos dissidentes por entender que o conceito é mais pertinente para a compreensão de tais corpos no campo da dança na atualidade. Assim, refletimos e discutimos sobre esse corpo que dança e (d)enuncia, ao mesmo tempo, com vista a direcionar nosso olhar sobre a obra de dança potiguar, com intuito de compreender de que modo as narrativas e poéticas são engendradas, a partir de nuances políticas, em corpos desobedientes.
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