O ENXERIMENTO: A PRÁTICA DO GRUPO MAGILUTH E O ESPECTADOR EMANCIPADO DE JACQUES RANCIÈRE
DOI:
https://doi.org/10.19179/2319-0868/849Palavras-chave:
Grupo Magiluth, Espectador emancipado, espectador enxeridoResumo
O Grupo Magiluth estreia em 2020 o experimento sensorial em confinamento Todas as histórias possíveis, uma experiência cênica de observação individual, no qual cada seção é conduzida por um artista do grupo que entra em contato com o público à distância por recursos como telefone e a internet. O espectador é convidado a adentrar na dramaturgia e procurar ela ao lado do artista em tempo real, esse sujeito deixa de ser apenas um observador passivo da obra e emancipa-se sendo parte crucial da proposta ao lado do próprio artista, dialogando assim o conceito de Espectador Emancipado de Jacques Rancière que discute sobre os limites inexistentes entre espectador e obra de arte na contemporaneidade, sendo nessa reconfigurado para o termo enxerido (utilizado no nordeste brasileiro) para designa a ousadia ou o enxerimento do sujeito em fazer parte da cena.
Referências
HOULLOU, Jean Raphael Zimmermann; JULIANO, Dilma Beatriz Rocha. O paradoxo do espectador em Rancière . IN: Revista Critica Cultural (Critic), Palhoça – SC: UNISUL – Universidade do Sul de SC, 2013, v.8, n.2, p. 417-424. DOI: https://doi.org/10.19177/rcc.v8e22013417-424
LEAL, Zulenilton S. Resenha: O espectador emancipado. IN: Revista Temática, João Pessoa – PB: UFPB – Universidade Federal da Paraíba, 2015, Ano XI, n. 11, p. 268 – 274.
MAGILUTH, Grupo. Todas as histórias possíveis – experimento sensorial em confinamento. 2020.
RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. Tradução: Ivone C. Benedetti. São Paulo – SP: Editora WMF Martins Fontes, 2012.
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