VIDA OU MORTE PARA O TEATRO INFANTIL? CONTRAPONTOS
DOI:
https://doi.org/10.19179/2319-0868.783Palavras-chave:
culturas da infância, teatro infantil, teatro para todas as idades.Resumo
Neste texto me pergunto como e por que produtores adultos de culturas da infância seguem fazendo um teatro infantil congelado no tempo, tal qual a situação da personagem Bela Adormecida. O que despertaria a comunidade adulta para outros modos de fazer teatro, incluindo o teatro feito por crianças, rico em expressividade e conversa? Haveria chance de existir, hoje, um “teatro para todas as idades”? A resposta é delicada e complexa, pelo momento mundial: estamos política e culturalmente definidos por dicotomias que revelam posições inconciliáveis, seja acerca da produção cultural para crianças, seja acerca do papel dos adultos diante delas.
Referências
ARENDT, H. A crise na educação. In: Entre o passado e o futuro. São Paulo:Editora Perspectiva, 2014.
BENJAMIN, W. Programa de um teatro infantil proletário. In: Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus Editorial, 1984.
CARLSON, M. Performance / Uma introdução. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.
DUBATTI, J. Teatro, convívio e tecnovívio. In: Da cena contemporânea. Orgs. BIÃO, A. J. de C.; CARREIRA, A. L. N., TORRES NETO, W. L. Porto Alegre: ABRACE,2012.
KINCHELOE, J.; STEINBERG, S. Orgs. Cultura infantil / A construção corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
LĀCIS, A. Signals from Another World: Proletarian Theater as a Site for Education/Texts by Asja Lācis and Walter Benjamin, with na introduction by Andris Brinkmanis, 2017.Disponível em: https://www.documenta14.de/en/artists/21976/anna-asja-Lācis
Acesso em: 14 mar. 2019.
MACHADO, M. M. A criança é performer. Educação & Realidade. 35(2), 115-137.maio/ago 2010. Disponível em:
https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/11444. Acesso em: 30 mar. 2019.
MACHADO, M. M. Guerra de maçãs e seus desdobramentos: a escola como paisagem performativa. Cadernos Cedes. V.37, n.101, p.65-82, jan-abr. Campinas, 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/cc0101-32622017168669. Acesso em: 30 mar. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/cc0101-32622017168669
MERLEAU-PONTY,M. Psicologia e Pedagogia da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2006 .
STEINBERG, S. Contextualizing Corporate Kids: Kinderculture as Cultural
Pedagogy. Comunication & Social Change, 2(1), 31-57. doi: 10.4471/csc.2014.07 Disponível em: https://www.hipatiapress.com/hpjournals/index.php/csc/article/view/1281
Acesso em: 30 mar. 2019.
WINNICOTT, D. W. The capacity to be alone. In: The maturational processes and the facilitating environment. London: Karnac Books, 1990.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo à REVISTA da FUNDARTE e tê-lo aprovado, os autores mantem os direitos de autoria e concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos autorais à REVISTA da FUNDARTE : os direitos de primeira publicação e permissão para que esta revista redistribua esse artigo e seus dados aos serviços de indexação e referências que seus editores julguem usados.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Não Comercial 4.0 Internacional.
