O CANTO ORFEÔNICO E SUA INFLUÊNCIA NA PRÁTICA DOCENTE

Autores

  • Eloilma Moura Siqueira Macedo Universidade Federal do Ceará
  • Filipe Ximenes Parente Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.19179/2319-0868.815

Palavras-chave:

Educação Musical, Canto Orfeônico, Prática Docente.

Resumo

Esse artigo é resultado de reflexões elaboradas a partir de uma pesquisa de campo realizada em uma escola municipal localizada na cidade de Fortaleza, Ceará, e das análises feitas a partir da disciplina “Educação Musical Brasileira: Metodologias e Tendências”, do curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Ceará. Tem como objetivo destacar a influência que o Canto Orfeônico, implantado por Heitor Villa-Lobos no Brasil, exerce até os dias atuais no ensino de Música na escola básica. Tal constatação se deu após uma visita in loco e à entrevista aberta realizada com o professor de Arte atuante nele, sendo também uma pesquisa de cunho metodológico qualitativo (MINAYO, 2009). O aporte teórico dispõe dos estudos de Freire (2018), Lisboa (2015), Loureiro (2001) e Souza (2012).

Biografia do Autor

Eloilma Moura Siqueira Macedo, Universidade Federal do Ceará

Estudante do curso de Música-Licenciatura da Universidade Federal do Ceará, formada em Artes Visuais (2014) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE), mestranda em Artes pelo PPGARTES-IFCE e porfessora efetiva de Arte da rede municipal de ensino de Fortaleza-Ce.

Filipe Ximenes Parente, Universidade Federal do Ceará

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2009). Graduação em Arte Educação pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza (2014). Pós graduação em nível de especialização em Música pela Faculdade Vale do Jaguaribe (2011); pós graduação em nível de especialização em Psicopedagogia pela Faculdade Christus (2012), Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2015), Doutorado em Educação da Universidade Federal do Ceará (2018). Além de formações complementares em educação musical e pedagogia. Tem formação em clarinete pelo festival Eleazar de Carvalho (2005; 2012; 2015); e formação em Regência Orquestral pelo mesmo Festival (2017; 2018). Foi professor de artes e música em escolas públicas e particulares. Foi professor do ensino superior atuando na área de artes, música e pedagogia. Foi regente de grupos de flauta, corais infantis e grupo de violões. Tem experiência na área da Educação, no ensino e aprendizagem de música e na formação continuada para professores. Foi coordenador e maestro da Orquestra Sinfônica da UFC. Atuou como coordenador do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) e Residência Pedagógica/Música. Foi tutor do curso de Pedagogia da UAB Virtual (2015) e professor formador do PARFOR (2019). Atualmente é professor do Curso de Licenciatura em Música da UFC, coordenador e maestro da Banda Sinfônica da UFC, coordenador do grupo de pesquisa: Ensino e Aprendizagem para grupos musicais vinculado ao CNPq, e professor do Mestrado do Instituto Federal do Ceará (IFCE).

Referências

CIAVATTA, L. O Passo: música e educação. Rio de Janeiro. Edição do autor, 2012.

CRUVINEL, Flávia Maria. O ensino coletivo de instrumentos musicais. Educação Musical e Transformação social. Goiânia: Instituto Centro-Brasileiro de Cultura. 67-86, 2005.

DALCROZE, Émile Jaques. Methode Jaques-Dalcroze. Rhythmisch Gymnastik. Paris, Neuchatel, Leipzig: [s.n.], 1906.

DEWEY, John. Democracia e educação: introdução à filosofia da educação. 3a. ed. São Paulo: Nacional. Tradução de Godofredo Rangel e Anísio Teixeira, 1959.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 56° ed. São Paulo: Paz e Terra, 2018.

GRAMANI, José Eduardo. Rítmica viva: a consciência musical do ritmo. Campinas: Editora da Unicamp, 1996.

GERHARDT, Tatiana Engel. SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Universidade Aberta do Brasil – Orgs: UAB/UFRGS, SEAD/UFRGS. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.120 p.

KOELLREUTTER, H. J. Harmonia funcional. São Paulo: Ricordi, 1986.

LISBOA, Alessandra C. Villa-Lobos e o Canto Orfeônico: música, nacionalismo e ideal civilizador. 2005. 183 f. Dissertação (Mestrado em Música) - Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2005.

LOUREIRO, Alícia Maria Almeida. O ENSINO DA MÚSICA NA ESCOLA FUNDAMENTAL: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO. Belo Horizonte, Mestrado em Educação da PUC/Minas, 2001.

MINAYO, M. C. de L. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 19. Petrópolis: Vozes, 2009.

MIRANDA, Elvira Glória Drummond. Vivência Musical Vol. I. Fortaleza, Ceará –1998.

SÁ PEREIRA, Antônio. Ensino Moderno de Piano: Aprendizagem Racionalizada. 3a ed. São Paulo: Ricordi, 1964.

SOUZA, Carla Delgado de. O Brasil em pauta: Heitor Villa-Lobos e o canto orfeônico (1920-1945). Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, v.4, n.1, jan.-jun., p.67-85, 2012 DOI: https://doi.org/10.52426/rau.v4i1.63

VILLA-LOBOS, Heitor. O ensino popular da música no Brasil. Rio de Janeiro: Oficina Gráfica da Secretaria Geral de Educação e Cultura/Departamento de Educação do Distrito Federal, 1937.

Downloads

Publicado

30.06.2021

Como Citar

Macedo, E. M. S., & Parente, F. X. (2021). O CANTO ORFEÔNICO E SUA INFLUÊNCIA NA PRÁTICA DOCENTE. Revista Da FUNDARTE, 45(45), 1–15. https://doi.org/10.19179/2319-0868.815

Edição

v. 45 n. 45 (2021): ARTE, EDUCAÇÃO E PERFORMANCE: textos e contextos

Seção

Relato de Experiência

Licença

Ao submeter um artigo à REVISTA da FUNDARTE e tê-lo aprovado, os autores mantem os direitos de autoria e concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos autorais à REVISTA da FUNDARTE : os direitos de primeira publicação e permissão para que esta revista redistribua esse artigo e seus dados aos serviços de indexação e referências que seus editores julguem usados.

 

 
 

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Não Comercial 4.0 Internacional.

 

Artigos Semelhantes

<< < 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.