CHÃO DE MÉMORIAS

rachaduras para um ensino de arte desobediente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v52i52.1143

Palavras-chave:

Chão de Memórias; ensino de arte; currículo escolar; metodologias desobedientes

Resumo

Este artigo entrelaçou diferentes perspectivas pedagógicas do ensino da Arte/Teatro e os seus desdobramentos como agentes desobedientes do currículo escolar. A partir das histórias e vivências que atravessam e constituem as duas artistas-educadoras-pesquisadoras - Eleni Souza Nobre e Iracy Vaz da Costa -, refletiu-se sobre como a disciplina de Arte e a formação docente influenciam nas experiências do/a estudante no espaço escolar. Os discursos e as ações apresentadas nos convocam para posicionamentos que valorizam e estimulam produções de conhecimento e metodologias em arte como um espaço de rupturas e resistências contra as normatividades e as colonialidades, criando zonas interseccionais entre aprendizagem, metodologias, planejamentos e ensino.   

Biografia do Autor

Andre Luís Rosa, Universidade Estadual de Maringá

Ator/Dançarino/Performer, Professor e Pesquisador em Artes da Cena. Professor Adjunto da Licenciatura em Teatro da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Doutorado em Estudos Artísticos - Teatrais e Performativos - pela Universidade de Coimbra/Portugal. Mestrado em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Licenciatura em Educação Artística - Habilitação em Artes Cênicas (Dança e Teatro) - pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Desenvolve pesquisas (teóricas e práticas) que convocam dissidências epistêmicas, sexuais, linguísticas, espirituais e raciais entre a Performance e a Pedagogia (Estudos da Performance, Arte da Performance, Pedagogia Crítica, Teoria Queer, Estudos Feministas e Estudos Anticoloniais). Seu percurso como docente de teatro, dança e performance inclui as seguintes Universidades Federais: UFBA, UFS, UFSM e UFRGS, e a Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio). Integrou alguns coletivos artísticos, dentre os quais se destacam: Núcleo Vendaval, Trupe Trapo, Teatro Gente-de-Fora-Vem, NuMiollo e Família Varnel. Em 2015, fundou o Movimento Sem Prega (Brasil/Portugal) - aliado ao Grupo de Pesquisa Protocolos de Convivialidade: performance, pedagogia e saberes anticoloniais (CNPq e UEM) - que abrange um conjunto de pessoas e atividades de diferentes campos de investigação cultural, política e linguística, funcionando como uma estrutura laboratorial nômade em performance, dança, teatro e pedagogia, atuando na produção de espetáculos, performances, oficinas/workshops, assessoria artística/cultural e curativa.

Gabriel Fajonni Marcelino, Secretaria de Educação de Presidente Prudente/SP

Ator, artista e professor formado pelo curso de Artes Cênicas -  Licenciatura em Teatro da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Atua como professor na Rede Pública Estadual de São Paulo.

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Publicado

14.12.2022

Como Citar

Luís Rosa, A., & Fajonni Marcelino, G. . (2022). CHÃO DE MÉMORIAS: rachaduras para um ensino de arte desobediente. Revista Da FUNDARTE, 52(52). https://doi.org/10.19179/rdf.v52i52.1143

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