PINA: QUANDO A DANÇA PODE ROMPER O DISCURSO

Autores

  • Rita Bruço Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS

DOI:

https://doi.org/10.19179/2319-0868.658

Palavras-chave:

Pina Bausch, Dança-teatro, Singularidades,

Resumo

Este artigo propõe uma análise da obra Barba-Azul (1977) de Pina Bausch – considerada a primeira com as características da Tanztheater – e, por meio dela, busca perceber sua linguagem/presença e discurso/materialidade, indicando formas de revelá-las enquanto uma dança-teatro própria, numa tessitura que possa permitir outras singularidades. Dialogando com Hans Gumbrecht, Michel Foucault, José Gil, Ciane Fernandes, Katia Canton, entre outros, conversa sobre aspectos da obra que podem ser percebidos em todo o repertório de Pina Bausch a partir de 1977.

Biografia do Autor

Rita Bruço, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS

Graduanda do Curso de Dança: Licenciatura da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS. Bailarina-intérprete, coreógrafa, professora-artista e fotógrafa.

Referências

BARBA-AZUL. Pina Bausch. Alemanha, 1977. Disponível em: < http://www.youtube.com/watch?v=C31aUjxHPYY&t=2s>. Acesso em: 02 mar. 2018.

CANTON, Katia. E o príncipe dançou... O conto de fadas, da tradição oral à dança contemporânea; tradução: Cláudia Sant’Ana Martins. São Paulo: Ática, 1994.

FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal dança-teatro: repetição e transformação. São Paulo, Annablume 2007.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de Frances, pronunciada em 2 de dezembro de 1970; tradução: Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola, 1999.

______. A arqueologia do saber; tradução: Luiz Felipe Baeta Neves. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

GIL, José. Movimento total: o corpo e a dança; tradução: Miguel Serras Pereira. Lisboa: Relógio D’Água, 2001.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. O campo não hermenêutico ou a materialidade da comunicação; tradução: João Cezar de Castro Rocha. Teresa, São Paulo, n. 10-11, 2010, p. 388-409. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/teresa/article/view/116873/114412>. Acesso em: 26 set. 2018. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2447-8997.teresa.2010.116873

______. A presença realizada na linguagem: com atenção especial para a presença do passado; tradução: Bruno Diniz e Juliana Jardim de Oliveira e Oliveira; revisão técnica: Valdei Araujo. História da Historiografia, Ouro Preto, n. 3, 2009, p. 10-22. Disponível em: <http://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/68/30>. Acesso em: 02 out. 2018. DOI: https://doi.org/10.15848/hh.v0i3.68

HOGHES, Raimund; WEISS, Ulli; tradução: Robson Ribeiro e Gaby Kirsch. Bandoneon - Em que o tango pode ser bom para tudo?. São Paulo: Attar, 1989.

MAUSS, Marcel. As técnicas do corpo. In: _______. Sociologia e Antropologia; tradução: Paulo Neves. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

SERVOS, Norbert. Pina Bausch ou l’Art de dresser un poisson rouge. Paris: L’Arché 2001;

SPARSHOTT, Francis. A measured pace: toward a philosophical understanding of the arts of dance. Toronto: University of Toronto Press, 1995. DOI: https://doi.org/10.3138/9781442677159

ZÉ, Tom. Tô. In: Estudando o samba. [S.I.]: Warner Music Brasil, 1975. 1 disco sonoro.

Downloads

Publicado

30.03.2019

Como Citar

Bruço, R. (2019). PINA: QUANDO A DANÇA PODE ROMPER O DISCURSO. Revista Da FUNDARTE, 37(37), p. 340–357. https://doi.org/10.19179/2319-0868.658

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.