A COISA EM QUE SE PÕEM COISAS DENTRO
DOI:
https://doi.org/10.19179/rdf.v67i67.1733Palavras-chave:
Narrativas; Progresso; Teoria da Bolsa de FicçãoResumo
Este ensaio propõe uma reflexão sobre as narrativas tradicionais e busca construir alternativas que desafiem a jornada do herói e o ideal de progresso estabelecido nas últimas décadas. A partir de uma análise pessoal, explora-se como essas narrativas moldaram a percepção de mundo. Inspirada por autoras como Ursula K. Le Guin e Donna Haraway, e pela obra de Ana Mendieta, propõe-se um novo modo de contar histórias ou estórias que valorize a interconexão entre diferentes experiências e a complexidade da vida. Ao repensar as narrativas, constroem-se caminhos possíveis para habitar o presente e projetar novos futuros, nos quais a imaginação e a colaboração são essenciais para enfrentar os desafios à frente.
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Referências
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