DO DISCURSO DEMOCRÁTICO AOS PROCEDIMENTOS DE COMPOSIÇÃO: A PRESENÇA DAS DANÇAS MUNDIALIZADAS NA COMPANHIA MUNICIPAL DE DANÇA DE PORTO ALEGRE E SUA IMPLICAÇÃO NO PROCESSO DE COMPOSIÇÃO DE ÁGUA VIVA (2015) DE EVA SCHUL
Palabras clave:
danças do mundo, hibridação na dança, improvisação em dançaResumen
O estudo analisa os desafios de composição enfrentados pela coreógrafa Eva Schul e os bailarinos da Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre, durante o processo de composição de Água Viva (2015). Elaborado sob os preceitos da nova etnografia e da cartografia, a partir de uma abordagem pós-colonialista, o artigo buscou compreender como corpos dançantes advindos das danças do mundo interagiram em um ambiente de criação coreográfica fundada na improvisação. Argumenta-se que a receptividade à hibridação de coreógrafo e de bailarinos contribui com a inserção das danças do mundo em perspectiva contemporânea na dança.
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