O INFRAORDINÁRIO COMO MÉTODO INVESTIGATIVO EM ARTES VISUAIS

RELATO DE PESQUISA TENDO O JARDIM COMO ATELIÊ

Autores

  • Bruno de Andrade Campos UERGS- Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
  • Mariana Silva da Silva UERGS

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v56i56.1183

Palavras-chave:

Infraordinário. Exposição coletiva. Projeto de pesquisa., Infra-ordinário, Poéticas Visuais., Jardim, Ateliê

Resumo

Resumo: A pesquisa O infraordinário como método investigativo em artes visuais: o jardim como ateliê foi elaborada a partir do conceito criado pelo autor francês Georges Perec, infraordinário. Este artigo articula-se enquanto um relato da investigação e tem como objetivo apresentar as práticas investigativas em artes visuais baseadas no cotidiano envolvidas no processo. A proposta metodológica enfocou uma pesquisa acadêmica no campo das Poéticas Visuais, consistindo, assim, em leituras centradas nos campos das artes visuais, da filosofia e da sociologia, embasadas em práticas artísticas desenvolvidas por cada integrante da pesquisa, destacando-se como alicerce teórico, além de Perec, os estudos de Emanuele Coccia. O artigo agora apresentado, parte de anotações, fotografias, desenhos e mapas mentais, que relatam o desenvolvimento do processo poético, que acaba por realizar um olhar sobre o jardim como ateliê. As experiências artísticas foram produzidas em dois jardins específicos, em Cidade Anônima e em Cidade Anônima.

Palavras-chave: Infra-ordinário. Jardim. Ateliê.

Biografia do Autor

Bruno de Andrade Campos, UERGS- Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Graduando em Artes Visuais- Licenciatura pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) , com experiência na área de Ateliê/oficina de Arte e Educação Artística e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da UERGS. Estagiário da FUNDARTE naárea de Artes Visuais 2022/2023.

Mariana Silva da Silva, UERGS

Artista Visual e Professora Adjunta da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Doutora em Artes Visuais, Ênfase Poéticas Visuais no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com estágio junto à Faculté des Arts da Université de Picardie Jules Verne (Amiens, França). Mestre em Artes Visuais e Bacharel em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Recebeu Bolsa CAPES Mestrado (2002-2004), Bolsa Unesco Aschberg e Irish Museum of Modern Art (IMMA) para projeto Residência de artista (2008) e Bolsa CAPES PDSE Doutorado Sanduíche (2017). Participa de exposições de artes visuais no Brasil e no exterior desde 2001, é professora universitária desde 2005 (UDESC e UCS). Foi coordenadora do curso de Artes Visuais (UERGS) entre 2019 e 2021, atualmente é presidenta do NDE das Artes Visuais (UERGS). Trabalha com publicações de artista desde 2004, articuladas ao desenho, ao gesto, à fotografia e ao audiovisual. Atualmente, investiga as zonas de contato entre arte, cotidiano e natureza a partir do infraordinário e do inframince, especialmente no contexto da natureza fluvial dos rios Caí e Guaíba. Integrante do Grupo de Pesquisa FLUME (UERGS/CNPQ) e coordenadora do Grupo de investigações poéticas infraordinaries. naminhacidadetemumrio.blogspot.com @comodesenharpedras @infraordinaries

Referências

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Publicado

31.08.2023

Como Citar

de Andrade Campos, B., & Silva da Silva, M. . (2023). O INFRAORDINÁRIO COMO MÉTODO INVESTIGATIVO EM ARTES VISUAIS: RELATO DE PESQUISA TENDO O JARDIM COMO ATELIÊ. Revista Da FUNDARTE, 56(56), 1–14. https://doi.org/10.19179/rdf.v56i56.1183

Edição

Seção

Relato de Experiência