A presença de um artista-professor na sala de aula: considerações iniciais
Palavras-chave:
Artista-professor, trabalho, territorialização.Resumo
Em se tratando do vasto Campo das Artes Visuais, tem-se, entre o licenciado e o bacharel, como objeto comum, muitas vezes divergentemente interpretado, o “objeto estético” – tudo que é “produzido” pelo campo da Arte. Na sala de aula do ensino fundamental e médio, a abordagem a esse objeto se dá a partir das tensões entre a experiência pedagógica, a experiência da aquisição da teoria do campo e, menos frequentemente, a experiência artística. Quando o professor é também artista – sujeito em permanente liberdade, responsável em seu fazer poético –, o professor se depara com um conflito. Esse professor-artista é a um só tempo, no espaço escolar, sujeito atuante e refém de um sistema político-pedagógico, burocratizado. Pensar nessa aproximação capaz de alterar métodos cotidianos implica pensar na possível reterritorialização de um e de outro, já que se visa aqui ao artista-professor, sujeito que se instaura, em seu fazer e em seu pensar, através de questões, as quais apontariam para a presença cotidiana da poética na docência. Este texto trata da possibilidade de aproximação desses dois territórios, o individual e privado, habitado pelo artista, e o, coletivo e socializado, habitado pelo professor, a partir do conceito de “trabalho” proposto pela filósofa Hannah Arendt.Downloads
Como Citar
Cansi, L. S., & Requião, R. A. (2014). A presença de um artista-professor na sala de aula: considerações iniciais. 28ºSeminário Nacional De Arte E Educação E 9ºEncontro De Pesquisa Em Arte - ISSN 2359-6120(online), (24), P. 444–451. Recuperado de https://seer.fundarte.rs.gov.br/index.php/Anaissem/article/view/228
Edição
Seção
Eixo Temático 6 - Arte, escola e sociedade: encontros e desencontros (Pesquisa em Andamento)