A ENCHENTE DO CAPITALISMO EM KINGDOM OF EARTH, DE TENNESSEE WILLIAMS
RACISMO, PROPRIEDADE E IDENTIDADE DE GÊNERO
DOI:
https://doi.org/10.19179/rdf.v59i59.1371Palavras-chave:
Dramaturgia, Racismo, PropriedadeResumo
Este artigo analisa a peça teatral Kingdom of Earth (The Seven Descents of Myrtle), de Tennessee Williams no contexto histórico dos anos 1960 nos Estados Unidos. A pesquisa desconstrói a leitura hegemônica de família disfuncional da obra do autor, propondo uma análise dos contextos sociais, políticos e históricos presentes na obra. A proposta revela que Williams faz uma crítica às tradições da estrutura social, expondo tensões e contradições. A obra aborda questões da propriedade, de raça, heteronormatividade e busca por identidade na sociedade conservadora. Conclui-se que Williams utiliza elementos grotescos e referências à cultura pop para questionar normas sociais impostas e expor a diversidade, abordando questões da propriedade no contexto dos indivíduos afrodescentes perante os desafios da sociedade sulista estadunidense.
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