FESTIVAL ESTAMXS VIVXS

GRAFFITI, PAISAGEM E MEMÓRIA EM UMA PERSPECTIVA AFROCENTRADA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v66i66.1671

Palabras clave:

Graffiti, Cultura negra, Paisagem urbana

Resumen

Este é um relato de experiência da 2ª edição do Festival Estamxs Vivxs, realizado em 2022, em cinco cidades do interior de São Paulo. O evento promoveu a criação de obras de graffiti e muralismo com uma perspectiva afrocentrada, imprimindo uma visão crítica à paisagem urbana, para a preservação e construção de histórias e memórias positivas da presença negra nestes territórios. O relato é baseado na produção executiva do Festival e do catálogo publicado como produto final do processo, e fundamenta-se nos estudos sobre Epistemicídio (Carneiro, 2005), Memórias subterrâneas (Pollack, 1989);  Presença e representação do negro na arte urbana (Barbosa, 2019) e Afrocentricidade (Asante, 2016).

 

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Michel da Silva Ceriaco (Michel Yakini-Iman), UFSCar - Campus Sorocaba, São Paulo, Brasil

​Escritor, pesquisador, artista-educador e produtor cultural. Formado em pedagogia (Uniceu/São Camilo, 2020), Mestre e Doutorando em Educação pela UFSCar, campus de Sorocaba.

Amanda Cristina Alves Prado, Universidade Federal do Tocantins - UFT, Palmas/Tocantins, Brasil

Mulher, negra, mãe e fundadora da Avangi, produtora cultural com foco na criatividade das mulheres e nas culturas negras e latinas. Formada em jornalismo pela Universidade Metodista, e pós-graduada em  em gestão pública e economia solidária pela Universidade Federal de Tocantins. Atuou em diversas instituições culturais como produtora, gestora e arte educadora.

Citas

Referências:

ALEXANDRE, Claudia; MASSAFUMI YAMATO, Newton; AVERSA, Marcelo. A memória negra do Quilombo Saracura: lutas pelos comuns frente as práticas de planejamento territorial da cidade de São Paulo. Diálogos Socioambientais, v. 7, n. 20, p. 53–58, 2024.

ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade como crítica do paradigma hegemônico ocidental: introdução a uma ideia. Tradução: Renato Nogueira, Marcelo J. D. Moraes e Aline Carmo. Ensaios Filosóficos, Rio de Janeiro, v. 14, p. 9-18, dez. 2016.

ARAÚJO, Joelzito Almeida de. A negação do Brasil: identidade racial e estereótipos sobre o negro na história da telenovela brasileira. 1999. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.

BARBOSA, Marina Oliveira. Negrafias no centro de São Paulo: a presença e a representação do negro na arte urbana. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA . Censo Brasileiro de 2022: Identificação étnico-racial da população, por sexo e idade. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em . Acesso em 16/02/2025.

INSTITUTO ETHOS. Perfil social, racial e de gênero das 500 maiores empresas do Brasil e suas ações afirmativas. GONÇALVES, B. S. (Ed.). São Paulo: Instituto Ethos, 2016.

MAZAMA, Ama. The Afrocentric Paradigm. Trenton: Africa World Press, 2003.

POLLACK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, p. 3-15, 1989.

ROLNIK, Raquel. Territórios Negros nas Cidades Brasileiras (etnicidade e cidade em São Paulo e Rio de Janeiro). Disponível em <https://raquelrolnik.files.wordpress.com/2013/04/territc3b3rios-negros.pdf>. Acesso em 16/02/2025.

Publicado

06/10/2025

Cómo citar

da Silva Ceriaco (Michel Yakini-Iman), M., & Cristina Alves Prado, A. (2025). FESTIVAL ESTAMXS VIVXS: GRAFFITI, PAISAGEM E MEMÓRIA EM UMA PERSPECTIVA AFROCENTRADA. Revista Da FUNDARTE, 66(66), e1671. https://doi.org/10.19179/rdf.v66i66.1671