ADULTÉRIO COMO O FRUTO PROIBIDO

EMMA BOVARY E ELIETE

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v65i65.1560

Palabras clave:

Literatura, Intertextualidade, Adultério

Resumen

O adultério figura a infidelidade afetiva e/ou sexual por parte de um dos cônjuges dentro de uma relação monogâmica. Nesse sentido, nosso corpus é composto por duas diegeses cujas protagonistas são adúlteras: Madame Bovary, romance francês de Gustave Flaubert, primeiramente publicado em 1856, isto é, século XIX, e Eliete: a vida normal, romance português de Dulce Maria Cardoso, primeiramente publicado em 2018, isto é, século XXI. Nesse sentido, almejamos propor um elo comum entre as protagonistas que vai além do comportamento adúltero, além de averiguar o destino que as distingue fatalmente. Para tanto, embasar-nos-emos em Kristeva, Jenny, Genette, Booth e Jung.

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Biografía del autor/a

Gabriela Cristina Borborema Bozzo, Universidade Estadual de São Paulo - UNESP, São Paulo/SP, Brasil

Gabriela Borborema atuou como docente de Literatura junto ao DLLLC/FCLAr/UNESP (2022-2025) no regime de auxílio acadêmico ao pós-graduando. É doutoranda (CAPES) e mestra em Estudos Literários (CNPq, 2019) pela mesma instituição, além de bacharela (2017) e licenciada (2017) em Letras. Interessa-se por Literatura Portuguesa e Teoria Literária, em especial pelo cotejo da intertextualidade entre obras pertencentes à cultura ocidental.

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Publicado

09/09/2025

Cómo citar

Borborema Bozzo, G. C. (2025). ADULTÉRIO COMO O FRUTO PROIBIDO: EMMA BOVARY E ELIETE. Revista Da FUNDARTE, 65(65), e1560. https://doi.org/10.19179/rdf.v65i65.1560