QUANDO AS LINHAS DAS MÃOS TOCAM A SEMENTE DA PALAVRA...

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v60i60.1434

Palabras clave:

Refúgio, criação, educação

Resumen

Esse ensaio busca cartografar movimentos de pensamento/criação que se dão a partir de encontros com palavras, sementes, docências, linhas das mãos, de escritas e de vidas que atravessaram um percurso de pós-doutorado. A partir da noção de comum como encontro alegre, conexão que, pelo dissenso, aumenta as potências de agir, buscamos pensar que comunidades são possíveis de serem forjadas a cada vez a partir desses atravessamentos heterogêneos. Ao atentar não só ao que se cultivava nesse processo, mas também ao que se podia aprender/criar no contágio com o que escapava e pedia para traçar outras linhas, foram se forjando espaços de experimentação poética com palavras, sementes e germinações como modo de produzir refúgios para fabular mundos.

Biografía del autor/a

Francieli Regina Garlet, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas, SP/Brasil

Professora de Arte na Rede Municipal de Ensino de Indaiatuba/SP. Pesquisadora do Programa de Pós-doutorado da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).  Pós-doutora, Doutora e Mestre em Educação na Linha de Pesquisa LP4: Educação e Artes, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), licenciada e bacharela em Artes Visuais pela mesma instituição. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte, Educação e Cultura (GEPAEC) e do Laboratório de Estudos Audiovisuais - OLHO. Editora de seção da Revista Digital do LAV (RDLAV).

Antônio Carlos Rodrigues Amorim, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas, SP/Brasil

Professor Titular na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, na disciplina Cultura, Educação e Imagem. Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas e Livre Docência nesta mesma Universidade. Pós-Doutorado na Escola de Comunicação do Goldsmiths College da Universidade de Londres. Pesquisador do Laboratório de Estudos Audiovisuais (Olho) e pesquisador associado no Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Membro Titular do Conselho Técnico-Científico da Educação Básica/CAPES. Desde 2007 sou bolsista produtividade em pesquisa do CNPq. Atualmente, coordeno o Comitê de Assessoramento da Área de Educação (CA-ED) no CNPq.

Citas

BARROS, Manoel. Meu quintal é maior que o mundo. 1 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a filosofia. 1º Ed. brasileira. Tradução de Ruth Joffily Dias e Edmundo Fernandes Dias. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1976.

DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução Peter Pál Pelbart. São Paulo: Ed. 34, 1992.

DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. Trad. Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Escuta, 1998.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. v. 1. Tradução Ana Lúcia de Oliveira, Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. São Paulo: Ed. 34, 2011.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vaga-lumes. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2011.

DORNELLES, Dandara. Palavras-germinantes – entrevista com Nego Bispo. Identidade! São Leopoldo, v. 26, n. 1 e 2, p. 14-26, jan./dez, 2021. Disponível em: https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/1186 Acesso em 20 out. 2023.

GALLO, Sílvio. mínimo, múltiplo, comum. In: RIBETTO, Anelice (Org.). políticas, poéticas e práticas pedagógicas (com minúsculas). 1ª ed. Rio de Janeiro: Lamparina/FAPERJ, 2014.

GÓMEZ MORA, Cristian David. Spinoza, mensajero de lo común: un diálogo entre Deleuze y Badiou en torno al concepto de lo común de Spinoza. Quito: FLACSO Ecuador, 2019.

INGOLD, Tim. Repensando o animado, reanimando o pensamento. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 7, n. 2, p. 10-25, jul./dez. 2013. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-6524.43552

LARROSA, Jorge. Literatura, experiência e formação. In: COSTA, M. V. Caminhos investigativos – novos olhares na pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 133-160.

RIBETTO, Anelice. Pensar a formação de professores desde a experiência e desde o menor da formação. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 19, n2, p. 109-119, jul./dez. 2011. Disponível em: <http://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/issue/view/116> Acesso em 14 jun. 2018. DOI: https://doi.org/10.17058/rea.v19i2.2068

ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição – Notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições, 2018.

TSING, Anna Lowenhaupt. O cogumelo no fim do mundo – sobre a possibilidade de vida nas ruínas do capitalismo. Tradução Jorgge Menna Barreto, Yudi Rafael. São Paulo: N-1 editora, 2022.

WAKS, Jonas Tabacof; CARVALHO, José Sérgio Fonseca de; VALLE Lílian do; GRECO, María Beatriz. Tomada da palavra e conquista do tempo livre: uma entrevista com Jacques Rancière. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 47, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/s1678-4634202147002003

Publicado

08/08/2024

Cómo citar

Garlet, F. R., & Amorim, A. C. R. (2024). QUANDO AS LINHAS DAS MÃOS TOCAM A SEMENTE DA PALAVRA. Revista Da FUNDARTE, 60(60), e1434. https://doi.org/10.19179/rdf.v60i60.1434

Número

Sección

Dossiê Artes, Comunidades e Educação- ARTIGO

Artículos similares

<< < 39 40 41 42 43 44 45 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.