DE COMO MEU BANHEIRO VIROU MEU CAMARIM

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v48i48.1049

Palavras-chave:

Dança, Deficiência, Isolamento Social

Resumo

O presente texto apresenta o relato de experiência acerca do retorno à cena, ocorrido no ano de 2021 durante a período de confinamento social. Tal fenômeno se deu na ocasião da participação no espetáculo online, da portuguesa CIM Cia de Dança. Na composição da narrativa biográfica aqui exposta, utilizou-se como inspiração metodológica a escrita criativa, como exercício de composição de quatro pontos de vista em torno de um narrador em primeira pessoa. O relato aborda questões de dança e deficiência, educação somática, criação em dança e mediações tecnológicas.

Biografia do Autor

Silvia Suzana Wolff, Universidade Federal de Santa Maria

Doutora em Artes - UNICAMP/2010, Bacharel em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda - PUCRS2000 e Mestre em Artes/Dança - NYU/2005. Professora adjunta do Curso de Bacharelado em Dança da Universidade Federal de Santa Maria desde 2013.

Daniel Silva Aires, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Artista-pesquisador de Danças e Visualidades Multimídia. Doutorando e Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAC-UFRGS); Especialista em Dança (UFRGS); Licenciado em Dança (UFRGS); Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Julia Bragil Biazzi, Universidade Federal de Santa Maria

Licenciada e bacharela em Dança - UFSM/RS. Professora na ONG Royale Escola de Dança e Integração Social e na Associação Orquestrando Arte.

Isadora Raminelli Schneider, Universidade Federal de Santa Maria

Graduanda em Dança Bacharelado pela UFSM. Bolsista no grupo de pesquisa CORPOÉTICAS-Contribuições da dança para a Academia.

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Publicado

18.03.2022

Como Citar

Wolff, S. S., Aires, D. S., Bragil Biazzi, J., & Raminelli Schneider, I. (2022). DE COMO MEU BANHEIRO VIROU MEU CAMARIM. Revista Da FUNDARTE, 48(48). https://doi.org/10.19179/rdf.v48i48.1049

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