OS FRUTOS NÃO CESSAM DE CRESCER NOS POMARES: APONTAMENTOS SOBRE O ENSINO DE ARTE DIANTE DO IMPOSSÍVEL AMANHÃ

Autores

  • Gessé Almeida Araújo Universidade Federal do Sul da Bahia
  • Miquéias Silva Queiroz Universidade Federal do Sul da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.19179/2319-0868/846

Palavras-chave:

Ensino de Arte, Arte-educação, Pós-pandemia

Resumo

No escopo deste artigo, parte-se de uma revisão acerca da história do ensino de Arte no Brasil, abordando os eventos fundamentais em torno de diferentes concepções político-pedagógicas da arte/educação no processo de sua implementação no nosso território. Para tanto, tomam-se, entre outras, as complementaridades e convergências do pensamento de dois estudiosos brasileiros: o arte/educador João Francisco Duarte-Júnior e o líder indígena Ailton Krenak. Reflete-se sobre o futuro do ensino de Arte no Brasil pós-pandemia do novo coronavírus, notadamente na rede pública de ensino, lançando um olhar que, embora sustente um otimismo precário, concebe o amanhã como sendo fruto do presente a ser construído, embora pareça impossível.

Biografia do Autor

Gessé Almeida Araújo, Universidade Federal do Sul da Bahia

Doutor em Artes Cênicas (UFBA). Mestre em Artes Cênicas (UFBA). Licenciado em teatro (UFBA). Docente do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Paulo Freire - UFSB

Miquéias Silva Queiroz, Universidade Federal do Sul da Bahia

Graduando em Licenciatura Interdisciplinar em Artes e suas Tecnologias

Referências

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Publicado

30.03.2021

Como Citar

Araújo, G. A., & Queiroz, M. S. (2021). OS FRUTOS NÃO CESSAM DE CRESCER NOS POMARES: APONTAMENTOS SOBRE O ENSINO DE ARTE DIANTE DO IMPOSSÍVEL AMANHÃ. Revista Da FUNDARTE, 44(44), 1–17. https://doi.org/10.19179/2319-0868/846

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