AGORA, ESTAMOS BEM

Autores

  • Gustiele Regina Fistarói UERGS
  • Mani Torres dos Santos UERGS
  • Mariana Silva da Silva UERGS

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v51i51.1168

Palavras-chave:

Infraordinário. Exposição coletiva. Projeto de pesquisa.

Resumo

Este ensaio apresenta imagens e relatos de três artistas participantes da exposição "Estou bem, mas poderia estar um pouquinho melhor", inspirada no conto homônimo de Lydia Davis, que ocupou a Galeria de Arte Loide Schwambach, em Montenegro/RS, no ano de 2022. O objetivo é compartilhar processos criativos impulsionados por infra-provocações do projeto de pesquisa O infraordinário como método investigativo em arte e educação, em que artistas de diversas áreas criativas inventam práticas investigativas a partir do termo infraordinário de Georges Perec.

Biografia do Autor

Gustiele Regina Fistarói, UERGS

Sou uma artista multisciplinar, atualmente vivo em Berlim e venho buscando experiências
transdisciplinares desde minha licenciatura em teatro na Universidade do Estado do Rio
Grande do Sul (2016). Investigo a relação entre arte e cotidiano a partir termos como
Infraordinário de Georges Perec, Fronteira entendida como diferença, e em torno do ato de
caminhar inspirado na Teoria de Deriva a partir das Práticas Situacionistas.
-

Mani Torres dos Santos, UERGS

Licenciada em Teatro, pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS e Pós-Graduanda em Gestão em Educação, pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS. Integrante do Coletivo Errática - Porto Alegre/RS. Trabalha nas áreas de arte, educação, produção cultural e escrita criativa.

Mariana Silva da Silva, UERGS

Professora Adjunta da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Doutora em Artes Visuais, Ênfase Poéticas Visuais no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com estágio junto à Faculté des Arts da Université de Picardie Jules Verne (Amiens, França). Mestre em Artes Visuais e Bacharel em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Recebeu Bolsa CAPES Mestrado (2002-2004), Bolsa Unesco Aschberg e Irish Museum of Modern Art para projeto Residência de artista (2008) e Bolsa CAPES PDSE Doutorado Sanduíche (2017). Participa de exposições de artes visuais no Brasil e no exterior desde 2001, é professora universitária desde 2005. Investiga as conexões entre arte, cotidiano e natureza a partir do infraordinário, especialmente no contexto da natureza fluvial dos rios Caí e Guaíba.

Referências

DAVILA, Thierry. De l'inframince: brève histoire de l'imperceptible, de Marcel Duchamp à nos jours. Paris: Editions du Regard, 2010.

DAVIS, Lydia. Nem vem: ficções. Tradução de Branca Vianna. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

DUCHAMP, Marcel. Notes. Paris: Flammarion, 2008.

MITCHELL, Joni. River. In: Blue. Los Angeles: Reprise Records, 1971. On-line. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OLHxxBTl71I>. Acesso em junho

PEREC, Georges. L'infra-ordinaire. Paris: Seuil, 1989.

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Publicado

19.10.2022

Como Citar

Fistarói, G. R., Torres dos Santos, M., & Silva da Silva, M. . (2022). AGORA, ESTAMOS BEM. Revista Da FUNDARTE, 51(51), 228–241. https://doi.org/10.19179/rdf.v51i51.1168

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