“DESPREZADOS” E A MEMÓRIA DO TEATRO ESTUDANTIL LUDOVICENSE (1982-1983)

UM ARQUIVO DIGITAL EXPERIMENTAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v64i64.1612

Palavras-chave:

Arquivo digital. Teatro estudantil. Memória cultural.

Resumo

O artigo apresenta uma pesquisa qualitativa baseada em trabalho de campo sobre o espetáculo Desprezados, criação do grupo CARICARETA, desenvolvida no teatro estudantil de São Luís, Maranhão, nos anos 1980. A investigação organizou um arquivo digital experimental, reunindo documentos como jornais, entrevistas e programas de festivais teatrais, sistematizados na plataforma Omeka. O objetivo é apresentar o processo de pesquisa e a organização desse arquivo digital, explorando os conceitos de arquivo digital e memória cultural. O artigo reflete sobre a preservação e difusão das memórias do teatro estudantil ludovicense por meio de um arquivo digital.

Downloads

Biografia do Autor

Paulo Gustavo , Universidade Federal do Maranhão - UFMA - São Luís/MA, Brasil

Discente de Licenciatura em Teatro - Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Enfoque de pesquisa e atuação nas áreas de Artes (com ênfase em Teatro), Monitor de Artes - Teatro, Arte Educador, Pesquisador - História do Teatro, Arquivo e Memória Viva, Performance, Mediação Teatral. Participante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID / Teatro (UFMA) e do Projeto de Extensão Arquivo Físico e Digital do Teatro União.

Marineide Câmara Silva, Univerisdade Federal do Maranhão - UFMA, São Luís/MA, Brasil

Graduada em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA (2002). Especialista em Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas pela Universidade de Brasília - UnB (2007). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação Cultura e Sociedade - UFMA (2012). Doutora pelo Programa de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - Portugal (2022). Docente adjunta do curso de Licenciatura em Teatro do Departamento de Artes Cênicas da UFMA (início em novembro de 2014) SIAPE nº 1050256. Coordenadora do Projeto do Projeto de Extensão O arquivo físico e digital do Teatro União- UFMA. Vice-coordenadora do grupo de Pesquisa interinstitucional GIPEMHHTE - Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Memórias, Histórias e Historiografias Teatrais (IFMA-UFMA). Atua principalmente nos seguintes temas: Estudos do teatro e Humanidades digitais. Tecnologias digitais na formação docente em Teatro. Desenvolve pesquisa sobre história do teatro maranhense no século XIX e XX e tecnologias digitais na formação docente em Teatro. Docente da Licenciatura em Teatro.

 

 

 

Referências

APPOLINÁRIO, Fábio. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. São Paulo, Atlas, 2009.

ARAÚJO, Felipe Nascimento. Considerações Teóricas a Partir de um Debate Conceitual Entre a Memória Coletiva e a Memória Cultural. EXPEDIÇÕES: TEORIA DA HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, v. 11, p. 1-13, 2020. Disponível em: https://www.revista.ueg.br/index.php/revista_geth/article/view/10672. Acesso em: 04 set. 2024.

ASSMANN, Aleida. Cânone e Arquivo. In: ALVES, Fernanda Mota; Soares, Luísa Afonso; Rodrigues, Cristiana Vasconcelos (org.): Estudos de Memória. Teoria e Análise Cultural. Ribeirão, V.N. Famalicão: Húmus, p. 75-86, 2016. Disponível em: https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/12944/1/Estudos%20da%20Memoria-Intro_CVR-FMA-LAF-2016.pdf. Acesso em: 14 ago. 2924.

BENJAMIN, Walter. O colecionador. In: BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009. p. 237-246.

BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação/Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Omeka: Sistema de Gestão de Publicação de Conteúdos. [Brasília]: Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação/Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, 25 ago. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/ibict/pt-br/assuntos/tecnologias-para-a-informacao/omeka. Acesso em: 05 set. 2024.

BRASIL. Ministério da Cultura/Instituto Brasileiro de Museus - Ibram. Acervo em Rede e Projeto Tainacan. [Brasília]: Ministério da Cultura/Instituto Brasileiro de Museus/ - Ibram, 24 ago. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/museus/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas-projetos-acoes-obras-e-atividades/acervo-em-rede-e-projeto-tainacan. Acesso em: 05 set. 2024.

CÁDIMA, Francisco. Rui. A Memória e a Era Digital. Media & Jornalismo, [S. l.], v. 20, n. 36, p. 193-206, 2020. DOI: 10.14195/2183-5462_36_10. Disponível em: https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/2183-5462_36_10. Acesso em: 10 set. 2024.

DANTAS, Camila Guimarães. Criptografias da memória: um estudo teórico-prático sobre o arquivamento da web no Brasil. 2015. Tese (Doutorado em Memória Social) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/handle/unirio/11562. Acesso em: 31 ago. 2024.

FARGE, Arlete. O Sabor do Arquivo. São Paulo: EDUSP, 2009.

FONTANA, Fabiana Siqueira; SCHMIDT, Clarissa Moreira dos Santos. O teatro, os arquivos pessoais e os registros dos processos de criação. In: CAMPOS, José Francisco Guelfi (org.). Arquivos pessoais: fronteiras. São Paulo: Associação de Arquivistas de São Paulo, 2020. p. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61481/2/Arquivos%20pessoais_%20fronteiras.pdf. Acesso em: 20 jul. 2024.

GRUPO GANGORRA: Como Revisar um Marido Oscar - programa. Blog História do Teatro Maranhense, 12 jan. 2011. Disponível em: https://historiadoteatromaranhense.blogspot.com/2011/01/grupo-gangorra-como-revisar-um-marido.html. Acesso em: 15 ago. 2024.

JORNAL DE HOJE. São Luís, MA, p. 6, 29 ago. 1982.

LE GOFF, Jacques. História e memória. Tradução de Irene Ferreira, Bernardo Leitão, Suzana Ferreira Borges. 5. ed. Campinas, SP: UNICAMP, 2003.

LEITE, Aldo de Jesus Muniz. Memória do Teatro Maranhense. São Luís: EdFUNC, 2007.

LISBOA, Francisco Inaldo Lima. O PROCESSO DE CRIAÇÃO DO GRUPO DE TEATRO CARICARETA. 1997. 104 p. Monografia (Licenciatura em Educação Artística) - Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís/MA, 1997.

LUCCHESI, Anita. Por um debate sobre História e Historiografia Digital. Boletim Historiar, [S. l.], n. 2, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/historiar/article/view/2127. Acesso em: 4 set. 2024.

MARTINS, G. S. Centro de Artes Cênicas do Maranhão: memórias e resistência de uma escola de teatro. Jundiaí: Editora Paco e Littera, 2020.

MATEUS, Samuel. Mediatização da Memória. Matrizes, São Paulo, Brasil, v. 16, n. 2, p. 137–149, 2022. DOI: 10.11606/issn.1982-8160.v16i2p137-149. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/192103. Acesso em: 4 set. 2024.

MENDES, Caroline Garcia. Os arquivos digitais e a escrita da história a partir das fontes on-line. Acervo, [S. l.], v. 36, n. 3, p. 1–13, 2023. Disponível em: https://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/1978. Acesso em: 5 set. 2024.

MOREIRA, José António. Reconfigurando ecossistemas digitais de aprendizagem com tecnologias audiovisuais. Em Rede - Revista de Educação a Distância, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 5–15, 2018. DOI: 10.53628/emrede. V 5i1.305. Disponível em: https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/305. Acesso em: 13 set. 2024.

NETO, Serzenando Alves Vieira Neto. Notas sobre o Atlas Mnemosyne: concepção, fortuna crítica e método. Palíndromo, Florianópolis, v. 16, n. 38, p. 1–31, 2024. DOI: 10.5965/2175234616382024e0014. Disponível em:

https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/24254. Acesso em: 10 set. 2024.

OMEKA. Arquivo Digital Experimental do Grupo CARICARETA. Omeka, 2024. Acesso em: 26 set. 2024. Disponível em: https://caricareta.omeka.net.

PRODIARTE. Relatório de Encontros de Cooperação Técnica do Prodiarte. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Ensino de 1º e 2º Graus, Subsecretaria de Desenvolvimento Educacional, Coordenadoria de Ensino Regular de 1º Grau, Programa de Desenvolvimento Integrado, 1982. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=28093. Acesso em: 1º set. 2024.

ROCKEMBACH, Moisés. Difusão em arquivos: Uma função arquivística, informacional e comunicacional. Informação Arquivística, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 98–118, 2022. Disponível em: https://www.aaerj.org.br/ojs/index.php/informacaoarquivistica/article/view/60. Acesso em: 4 set. 2024.

SANTHIAGO, Ricardo.; BARBOSA DE MAGALHÃES, Valéria. Rompendo o isolamento: Reflexões sobre história oral e entrevistas à distância. Anos 90, [S. l.], v. 27, p. 1–18, 2020. DOI: 10.22456/1983-201X.102266. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/anos90/article/view/102266. Acesso em: 4 set. 2024.

SANTOS, Hercules Pimenta dos; VEN NCIO, Renato Pinto. Historiadores e Arquivistas: um novo diálogo suscitado pelo documento digitalizado. In: X EDICIC Encuentro de la Asociación de Educación e Investigación en Ciencia de la Información de Iberoamérica y el Caribe. Belo Horizonte: EDICIC, 2016. p. 1-15. Disponível em: https://www.academia.edu/29278043/HISTORIADORES_E_ARQUIVISTAS_UM_NOVO_DI%C3%81LOGO_SUSCITADO_PELO_DOCUMENTO_DIGITALIZADO. Acesso em: 29 ago. 2024.

Downloads

Publicado

12.06.2025

Como Citar

Mendes Serejo, P. G., & Câmara Silva, M. (2025). “DESPREZADOS” E A MEMÓRIA DO TEATRO ESTUDANTIL LUDOVICENSE (1982-1983): UM ARQUIVO DIGITAL EXPERIMENTAL . Revista Da FUNDARTE, 64(64), e1612. https://doi.org/10.19179/rdf.v64i64.1612

Edição

v. 64 n. 64 (25): Construindo saberes em Arte e Educação

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2024 Paulo Gustavo , MARINEIDE Câmara Silva

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Ao submeter um artigo à REVISTA da FUNDARTE e tê-lo aprovado, os autores mantem os direitos de autoria e concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos autorais à REVISTA da FUNDARTE : os direitos de primeira publicação e permissão para que esta revista redistribua esse artigo e seus dados aos serviços de indexação e referências que seus editores julguem usados.

 

 
 

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Não Comercial 4.0 Internacional.