ENSINO REMOTO EMERGENCIAL

O BRASIL NO PRIMEIRO ANO DA PANDEMIA

Autores/as

  • Jorge Luiz de Mendonça Ortellado Alderete Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Toledo / UNIOESTE Campus Cascavel https://orcid.org/0000-0001-7158-2392
  • Ligiane de Lourdes da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas, Curso de Farmácia/PR, Brasil
  • Carmen Célia Barradas Correia Bastos Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Centro de Educação, Comunicação e Artes, Programa de Pós-Graduação em Educação, Cascavel, PR, Brasil
  • Vilmar Malacarne Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, Cascavel, Centro de Educação Comunicação e Artes https://orcid.org/0000-0002-5222-4722

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v63i63.1540

Palabras clave:

Ensino remoto emergencial, Covid-19, Educação superior

Resumen

Este artigo investigou as estratégias utilizadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil durante o ensino remoto emergencial (ERE), relatando também os desafios encontrados durante o primeiro ano da pandemia causada pela Covid-19. Para a escolha dos trabalhos foram utilizados os descritores “ensino remoto emergencial” AND “ensino superior” em 4 bases de dados. Considerou-se apenas trabalhos classificados como artigos, publicados até 30 de novembro de 2020. Foram encontrados 24 trabalhos. Após análise foram removidos artigos duplicados e aqueles que não atendiam a proposta, resultando em 6 artigos. Os resultados demonstram os esforços das IES para atenderem seus objetivos durante aquele período.

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Biografía del autor/a

Jorge Luiz de Mendonça Ortellado Alderete, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Toledo / UNIOESTE Campus Cascavel

Licenciado em Educação Física pela Universidade Paranaense (2006). Especialista em Treinamento Esportivo pela Universidade Paranaense (2009), Especialista em Gestão Escolar pela FIJ - Faculdades Integradas de Jacarepaguá - RJ (2012), Mestre em Administração - PUCRS (2015) - Linha de Pesquisa: Gestão da Informação. Doutorado em Educação (2024) pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná campus Cascavel - Linha de Pesquisa: Formação de professores e processos de ensino e de aprendizagem. Membro do Grupo Internacional de Estudos e Pesquisa sobre Educação Superior- GIEPES (UNICAMP). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Superior - GEPES (Unioeste). Técnico em Assuntos Educacionais na UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Toledo.

Ligiane de Lourdes da Silva, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas, Curso de Farmácia/PR, Brasil

Farmacêutica Bioquímica, Professora Assistente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná- UNIOESTE. Especialização em Análises Clínicas (UEL). Especialização Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente (FIOCRUZ). Título de Especialista em Farmácia Clínica (SBRAFH). Mestrado em Patologia Experimental (UEL). Doutoranda em Educação (UNIOESTE). Professora do curso de Graduação em Farmácia na área de Saúde Coletiva e dos Programas de Residência Uniprofissional e multiprofissional do HUOP. Coordenadora da Residência em Farmácia Hospitalar 2013-2021 no Hospital Universitário do Oeste do Paraná, Cascavel - Paraná, Integrante do grupo de Pesquisa em Farmacoepidemiologia e GEPES- Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Superior; Coordenadora da COREMU-HUOP.

Carmen Célia Barradas Correia Bastos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Centro de Educação, Comunicação e Artes, Programa de Pós-Graduação em Educação, Cascavel, PR, Brasil

Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Piauí (1980), Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2004). Atualmente é professora Sênior da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Educação - PPGE. Pesquisadora do GIEPES - Grupo Internacional de Estudos e Pesquisas em Ensino Superior, da Faculdade de Educação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Experiência na área de Educação, atua principalmente nos seguintes temas: projeto pedagógico de cursos de graduação, formação de professores, metodologia de pesquisa, docência em educação superior, fenomenologia.

Vilmar Malacarne, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, Cascavel, Centro de Educação Comunicação e Artes

Possui graduação em Filosofia Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Santa Maria (1994), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (1997) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2007). Atualmente é professor Associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Atua na graduação e na pós-graduação Lato e Stricto Sensu. Tem experiência na área de Filosofia e Ensino de Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: Formação de Professores, Ética, Ciência e Religião. Coordenador geral do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática - NUPECIM.

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Publicado

26/03/2025

Cómo citar

de Mendonça Ortellado Alderete, J. L., de Lourdes da Silva, L., Barradas Correia Bastos, C. C., & Malacarne, V. (2025). ENSINO REMOTO EMERGENCIAL: O BRASIL NO PRIMEIRO ANO DA PANDEMIA. Revista Da FUNDARTE, 63(63), e1540. https://doi.org/10.19179/rdf.v63i63.1540