A FLÂNEUSE E A VITRINE
NARRATIVAS URBANAS E O CAMINHAR COTIDIANO DAS MULHERES PELA CIDADE
DOI:
https://doi.org/10.19179/rdf.v66i66.1688Keywords:
gênero, planejamento urbano, LiteraturaAbstract
This article proposes a discussion about the experience of women walking through urban spaces, articulating the subjectivating function of these walks and the production of narratives about the city through feminine perceptions. Drawing on the symbolic image of the flâneuse, in dialogue with the shop windows, the investigation, based on the cartographic method, relies on literature and other artistic expressions to develop analyses on the resistance to male domination in the urban space, fear, consumption, body and sexuality, from a decolonial perspective. In the end, we emphasize the multiple transgressive potentials of women's movements through the city, presenting art as a possibility to reinforce and sustain the marks they leave in urban spaces.
Downloads
References
BALDISSERA, M. Barraqueiras e heroínas: escritos feministas nas ruas de Porto Alegre. Horizontes Antropológicos, v. 25, n. 55, p. 179–208, 2019. DOI: 10.1590/S0104-71832019000300007.
BERTH, J. Se a cidade fosse nossa: racismos, falocentrismos e opressões nas cidades. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2023.
BUTLER, J. Gender Trouble: feminism and the subversion of identity. New York: Routledge, 1999.
CASSIANO, M.; FURLAN, R. O processo de subjetivação segundo a esquizoanálise. Psicologia & Sociedade, v. 25, n. 2, p. 373-378, 2013.
DELEUZE, G. Lógica do Sentido. São Paulo: Perspectiva, 1974.
ELKIN, L. Flâneuse: mulheres que caminham pela cidade em Paris, Nova York, Tóquio, Veneza e Londres. São Paulo: Fósforo, 2022.
GONZALEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
GUATTARI, F. Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Ed. 34, 1992.
HARTMAN, S. Vidas rebeldes, belos experimentos: histórias íntimas de meninas negras desordeiras, mulheres encrenqueiras e queers radicais. São Paulo: Fósforo, 2022.
hooks, b. Talking back: thinking feminist, thinking black. New York: Routledge, 1989.
KASTRUP, V. O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. Psicologia & Sociedade, v. 19, n. 1, p. 15-22, 2007.
KERN, L. Cidade feminista: a luta por espaço em mundo desenhado por homens. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2021.
INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO. #meninapodetudo - como o machismo e a violência contra a mulher afetam a vida das jovens das classes C, D e E? Recuperado de: https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/dados-e-fontes/pesquisa/meninapodetudo-machismo-e-violencia-contra-a-mulher-enois-inteligencia-joveminstituto-vladimir-herzoginstituto-patricia-galvao-2015. Acesso em: 10 de janeiro de 2022.
LORDE, A. Irmã Outsider: ensaios e conferências. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.
MAM - MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO. Por que homenagear bandidos. 2021. Recuperado de: https://mam.rio/obras-de-arte/por-que-homenagear-bandidos/.
MACEDO, T. dos S. V. G. de .; LEITÃO, L. The city inside me: the place of subjectivity in the urban space constitution. Research, Society and Development, v. 12, n. 3, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i3.40401.
ROMERO, M. L. de; ZAMORA, M. H. Pesquisando cidade e subjetividade: corpos e errâncias de um flâneur-cartógrafo. Psicologia em Estudo, v. 21, n. 3, p. 451, 2016. DOI: 10.4025/psicolestud.v21i3.29787.
RIO, J. do. A alma encantadora das ruas. São Paulo: Companhia das Letras, 1908.
SIMAS, L. A. O corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.
STOLL, D. S. A flânerie de uma andarilha urbana. Revista Estudos Feministas, v. 28, n. 1, 2020. DOI: 10.1590/1806-9584-2020v28n157230.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Luísa Horn de Castro Silveira, Simone Mainieri Paulon

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao submeter um artigo à REVISTA da FUNDARTE e tê-lo aprovado, os autores mantem os direitos de autoria e concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos autorais à REVISTA da FUNDARTE : os direitos de primeira publicação e permissão para que esta revista redistribua esse artigo e seus dados aos serviços de indexação e referências que seus editores julguem usados.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Não Comercial 4.0 Internacional.
![]()
