NARRATIVAS DE CRIANÇAS SOBRE A CIDADE: PENSAMENTO ESTÉTICO, POLÍTICA E CIDADANIA
DOI:
https://doi.org/10.19179/2319-0868.805Palavras-chave:
, Infância, Território, Distrito Federal do BrasilResumo
O presente artigo desenvolvido no âmbito do Grupo de Pesquisa Sujeitos, Territórios e a Construção do Conhecimento da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília busca respostas acerca da constituição humana no processo de apropriação da cultura, bem como do significado de estar inserido em um contexto cultural, fortemente definido pelo espaço-tempo. Consideram-se as singularidades das crianças de diferentes Regiões Administrativas do Distrito Federal, levando em conta as especificidades desse território, as relações de poder estabelecidas, bem como as múltiplas formas de apropriação, circulação e transformação do/no território. Os pressupostos teóricos ancoram-se nos estudos sociais da infância (LOPES; FERNANDES, 2018) e na Teoria Histórico-Cultural de Vigotski (2010). Considera-se que a cidade nos permite refletir sobre o cotidiano dos sujeitos com atenção às imagens e às referências que se formam por meio da organização espacial, da sociabilidade, da segregação social e espacial, dos deslocamentos, da paisagem e da diversidade cultural.
Referências
AITKEN, S. Do Apagamento à Revolução: O direito da criança à cidadania/Direito à cidade. Educação e Sociedade, 35(128), 629-996. (jul-set), 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-7330201435128128621
CARPINTERO, A. C. Brasília: Prática e teoria urbanística no Brasil, 1956-1998. Universidade de São Paulo- Tese de Doutorado, São Paulo, 1998.
CERTEAU, M. A. Invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 1994
GHEDIN, E.; FRANCO, M. A. S. Questões de método na construção da pesquisa em educação. 2a ed. São Paulo: Cortez, 2011.
GEHL, J. Ciudades para la gente. Buenos Aires: Infinito, 2014.
HAESBAERT, R. Viver no limite: território e multi/transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.
HOLSTON, J. A. Cidade Modernista: uma crítica de Brasília e sua utopia. 2o ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
LEFEBVRE, H. Lógica formal/lógica dialética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.
LOPES, J. J; COSTA, B. M.; AMORIN, C. C. Mapas Vivenciais: possibilidades para a cartografia escolar com as crianças dos anos iniciais. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 6,p. 237-256, 2016.
LOPES, J. J. M; FERNANDES, M. L. B. A criança e a cidade: contribuições da Geografia da infância. Educação (Porto Alegre), v. 41, n. 2, p. 202-211, maio-ago, 2018. DOI: https://doi.org/10.15448/1981-2582.2018.2.30546
MASSEY, D. Um sentido global do lugar. In: ARANTES, A. (Org.). O espaço da diferença. São Paulo: Papirus, 2000.
SARMENTO, M. J.; PINTO, M. As crianças e a infância: definindo conceitos, delimitando o campo. In: PINTO, M., SARMENTO, M. J. (Org.) As Crianças: contextos e identidades. Braga, Centro de Estudos da Criança/Universidade do Minho, p. 9-30, 1997.
SANTOS, M. Pensando o espaço do homem. 5a ed. São Paulo: Edusp, 2012.
VESENTINE, J.W. A capital da geopolítica. São Paulo: Ática, 1996.
VIGOTSKI. L.S. Imaginação e Criação na Infância. São Paulo: Ática, 2009.
VIGOTSKI. L.S. Quarta aula: a questão do meio na pedologia. Psicologia USP, São Paulo, p. 681-701, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-65642010000400003
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo à REVISTA da FUNDARTE e tê-lo aprovado, os autores mantem os direitos de autoria e concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos autorais à REVISTA da FUNDARTE : os direitos de primeira publicação e permissão para que esta revista redistribua esse artigo e seus dados aos serviços de indexação e referências que seus editores julguem usados.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Não Comercial 4.0 Internacional.