PARA TORNAR-SE UM HOMEM, TORNE-SE UM DEUS

A SUBJETIVIDADE INDÍGENA TUPINAMBÁ EM “UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA” (2013), DE LUÍS BOLOGNESI

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v63i63.1559

Palavras-chave:

Povos Tupinambás, Apagamento Histórico, Colonialismo Europeu, Antropofagia, Guerras Culturais

Resumo

Este trabalho tem como objetivo identificar as representações da subjetividade Tupinambá presentes em “Uma História de Amor e Fúria” (2013), de Luís Bolognesi, considerando os apontamentos de Fernandes (2006) para a identificação e interpretação destes elementos. A Metodologia utilizada foi a Teoria Semiótica Greimasiana Francesa segundo Barros (2005). Como conclusão, afirma-se que a obra se utiliza da relação binária entre colonizador e colonizado de modo que a cultura indígena apresentada seja descaracterizada e os processos antropológico-culturais da sociedade, em questão, sejam corrompidos por meio do reducionismo e apagamento cultural.

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Biografia do Autor

Ybsen Gauss Louro da Silva, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL, Maranhão/Brasil

Graduando do 5 período de História Licenciatura na Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão. Desenvolveu Programa de Iniciação à Docência PIBID na cidade de Imperatriz-MA intitulado "Aulas práticas na iniciação à docência em História" no biênio 2022-2024.

 

 

Yasmine Sthéfane Louro da Silva, Universidade Federal do Piauí - UFPI, Teresina/Piauí, Brasil

Atua como Professora Assistente I na Universidade Estadual do Maranhão desde 2025. Doutoranda em Letras, com concentração em Literatura, com linha de pesquisa em Literatura, cultura e sociedade, pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Mestre em Letras, com linha de pesquisa em Teoria, Crítica e Comparatismo, pela Universidade Federal do Tocantins - UFT. Especialista em Literatura em Língua Inglesa pela Faculdade de Educação São Luís. Pós-graduanda em Ensino de Língua e Literatura pelo Instituto Federal de São Paulo - IFSP. Graduada em Letras Licenciatura em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas pela Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisa em Linguística Aplicada e Literaturas Anglófonas da UEMASUL, O GEPLALA, e o Grupo de Estudos em História e Literatura da PUC-Minas, o GEHISLIT.

Diana Barreto Costa, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL, Maranhão/Brasil

Coordenadora geral do programa de Formação de Professores Caminhos do Sertão e Professora dos Cursos de Graduação em Letras (Licenciatura de Ensino) em Português, Inglês e Literatura e Línguas (Licenciamento de Professores) em Inglês e Literatura. Professora Adjunto IV, vinculado ao Centro de Ciências Humanas e Sociais e de Línguas (CCHSL), Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Linguística Aplicada e Literatura Inglesa (GEPLALA) e do Grupo de Estudos em Práticas Educativas e Formação de Professores (GEPEP), da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL), Campus Imperatriz. E-mail: diana.costa@uemasul.edu.br

 

Referências

REFERÊNCIAS

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Publicado

26.03.2025

Como Citar

Louro da Silva, Y. G., Louro da Silva, Y. S., & Barreto Costa, D. (2025). PARA TORNAR-SE UM HOMEM, TORNE-SE UM DEUS: A SUBJETIVIDADE INDÍGENA TUPINAMBÁ EM “UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA” (2013), DE LUÍS BOLOGNESI. Revista Da FUNDARTE, 63(63), e1559. https://doi.org/10.19179/rdf.v63i63.1559