YO PARÍ UN HIJO PARA LA VIDA Y EL ME PARIÓ A MI PARA LA LUCHA

POÉTICAS Y PERFORMARMANCIAS DE RESISTENCIA DE LAS ANTÍGONAS COLOMBIANAS EN LA GUERRA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v60i60.1356

Palavras-chave:

Arte. Educação. Performance., Arte e politica, poéticas da resistencia, Violência social, Gênero

Resumo

Este texto problematiza os percursos que mulheres vítimas e sobreviventes do conflito armado na Colômbia criaram para elaborar as suas próprias experiências de dor e perda, através de processos de criação teatral. Reflete sobre os caminhos que elas, através do seu trabalho comunitário e teatral, construíram como estratégias estéticas, poéticas, pedagógicas e políticas, para elaborar a dor como expressão da guerra, que se inscreve no corpo individual e coletivo de uma nação. Da mesma forma, aborda a elaboração poético-performática, como formas de transitar e transformar a experiência trágica da guerra em outras linguagens, que se constituem como fontes de memória coletiva. Formas que também geraram um poderoso movimento de denúncia política e poética, dando visibilidade a crimes sistemáticos e invisíveis há décadas.

Biografia do Autor

Ana Maria Noguera Duran, UFRGS/DOUTORA

Doutora e Mestra em Educação/ Linha de Pesquisa -Estudos Culturais 
Universidade Federal Rio Grande do Sul- UFRGS

Artivista e Pesquisadora Social. É pós-doutoranda em educação pela Universidade do Estado do Rio Grande do Sul (EURGs), onde também é professora convidada do curso: metodologias de pesquisa feministas decoloniais, educação e arte, e é membro do grupo de pesquisa Gênero e Diversidade. grupo GENDIS/UERGs/CNPq. Possui doutorado (2022) e mestrado (2016) em Educação, na linha Estudos Culturais em Educação, eixo “Ciências, currículos e pedagogias culturais”, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. É formada em Artes Cênicas com especialização em gestão cultural pela Universidade Pedagógica Nacional da Colômbia. Lecionou no Centro Universitário UniMinuto (Cundinamarca/Colômbia). Participa com ONGs na concepção, realização e execução de processos de formação em artes, direitos humanos, memória e construção da paz no contexto de conflitos armados e violência social. Tem experiência em educação e artes cênicas, com ênfase em estudos corporais e performance. Atua principalmente nas áreas de estudos de gênero, estudos do corpo e performance, particularmente em contextos de violência social.

Licenciada Artes Escénicas 

Universidad Pedagogíca Nacional de Colombia -UPN

Referências

BUTLER, J. El grito de Antígona, Barcelona, El Roure Editorial, 2001.

BUTLER, J. Marcos de guerra. Las vidas lloradas. Política y Sociedad, Buenos Aires, v. 48, n. 3, p. 625-627, 2011.

Acesso em: 26 out. 2020.

CADÚS, E. Re-montar Jirones de Historia: la danza y la memoria de la última dictadura cívico¬-militar argentina. Revista Brasileira de Estudos da Presença, UFRGS, Porto Alegre, v. 10, n. 3, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2237- 266091712. Acesso em: 26 out. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/2237-266091712

CASTAÑEDA, M. Antígonas tribunal de um

jeres: poética de una memoria reparadora. 2018. Trabajo final de grado - Monografía (Facultad de Ciencias Sociales) – Pontificia Universidad Javeriana, Facultad de Ciencia Política y relaciones Internacionales, Bogotá, 2018. Disponível em: http://hdl.handle.net/10554/36234. Acesso em 24/08/2022.

CENTRO NACIONAL DE MEMORIA HISTÓRICA. La guerra inscrita en el cuerpo. Informe nacional de violencia sexual en el conflicto armado, CNMH, Bogotá, 2017.

DAS, V. Sujetos del dolor, agentes de dignidad. In: ORTEGA, F. (Ed.). Pontificia Universidad Javeriana y Universidad Nacional de Colombia, Bogotá: Instituto Pensar, 2008.

DAS, V. Violencia, cuerpo y lenguaje (Spanish Edition). Fondo de Cultura Económica. Edición de Kindle, posición 778 de 2405, 2016.

GRUPO DE MEMORIA HISTÓRICA DE LA COMISIÓN NACIONAL DE REPARACIÓN Y RECONCILIACIÓN. Memorias en tiempo de guerra: repertorio de iniciativas. Bogotá, Punto aparte. 2009. Disponível em: https://centrodememoriahistorica.gov.co/wp-content/uploads/2020/01/Memorias-en-tiempo-de-Guerra.pdf Acesso em: 24 ago. 2022.

LEVI, P. Os afogados e os sobreviventes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

NOGUERA, A. Yo parí un Hijo para la vida y el me parió a mí para la lucha: elaboraciones poéticas y pedagógicas del dolor y la resistencia a partir del performance. Porto Alegre, Programa de Pós-Graduação em educação /Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2022. Tese (Doutorado em Educação).

NÚÑEZ, J.; MILLÁN, M. Tribunal de mujeres y Antígona González: memoria, justicia, archivo y verdad. Nómadas, v. 2, n. 53, p. 33-49. Julio-diciembre de 2020 - Universidad Central – Colombia. Disponível em: http://nomadas.ucentral.edu.co/nomadas/pdf/nomadas_53/53_2_Tribunal_mujeres.pdf.Acesso em: 24 ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.30578/nomadas.n53a2

ORTEGA, F. Rehabitar la Cotidianidad (Conocimiento, reconocimiento). In: (Ed) DAS V. Sujetos del Dolor, Agentes de Dignidad. Bogotá, Universidad Nacional de Colombia, 2008.

ORTEGA, F. Sujetos de dolor, agentes de dignidad. Bogotá, Colombia: Universidad Nacional de Colombia, Pontificia Universidad Javeriana-Instituto Pensar, 2008.

SÁNCHEZ, G. Guerras, memória e história. In: PÉCAUT, D. (org.). Memorias en conflicto: aspectos de la violencia política contemporánea. Lima, Embajada de Francia en el Perú/Instituto de Estudios Peruanos, 2004. DOI: https://doi.org/10.4000/books.ifea.832

SATIZÁBAL, C. Memoria poética y conflicto en Colombia –a propósito de Antígonas Tribunal de Mujeres, de Tramaluna Teatro–. Revista Colombiana de las Artes Escénicas, n. 9, p. 250-268, 2015.

SATIZÁBAL, C. Teatro Vivo. Universidad Nacional de Colombia, Facultad de Artes, Sede Bogotá, 2020.

SCHECHNER, R. Performance: teoría y prácticas interculturales. Buenos Aires: Libros Del Rojas, 2000.

TAYLOR, D. El archivo y el repertorio: la memoria cultural performática en las Américas (Spanish Edition). Ediciones Universidad Alberto Hurtado. Edición de Kindle. Performance. Ediciones Universidad Alberto Hurtado. Edición de Kindle. 2017.

TAYLOR, Diana. El espectáculo de memoria: trauma, performance y política. Teatro del sur, v. 15, p. 33-40, 2000. Disponible en: https://www.amherst.edu/system/files/media/1429/El%2520Espectaculo%2520de%2520la%2520Memoria.pdf. Acceso em: 24 ago. 2022.

TAYLOR, D. ¡Presente! La política de la presencia. Investigación Teatral, v. 8, n. 12 agosto – Diciembre, 2017.

TAYLOR, D. El archivo y el repertorio. La memoria cultural performática en las Américas. Ediciones Chila, Universidad Alberto Hurtado, Chile, 2014.

TAYLOR, D.; RUIZ, T. G. O trauma como performance de longa duração. O Percevejo Online, [S. l.], v. 1, n. 1, 2009. https//doi.org/10.9789/2176-7017. 2009.v1i1.%p.

TAYLOR, D. “Usted está aquí”: el ADN del Performance. In: TAYLOR, D.; FUENTES, M. Estudios Avanzados de Performance. México: Fondo de Cultura Económica, 2011.

URIBE DE HINCAPIÉ, M. T. Legitimidad y violencia: una dimensión de la crisis política colombiana. In: GIRALDO, C. et al. Rasgando velos: ensayos sobre la violencia en Medellín. Medellín, Universidad de Antioquia, 1993.

Downloads

Publicado

08.08.2024

Como Citar

Noguera Duran, A. M. (2024). YO PARÍ UN HIJO PARA LA VIDA Y EL ME PARIÓ A MI PARA LA LUCHA: POÉTICAS Y PERFORMARMANCIAS DE RESISTENCIA DE LAS ANTÍGONAS COLOMBIANAS EN LA GUERRA. Revista Da FUNDARTE, 60(60), e1356. https://doi.org/10.19179/rdf.v60i60.1356

Edição

Seção

Dossiê Artes, Comunidades e Educação- ARTIGO

Artigos Semelhantes

<< < 46 47 48 49 50 51 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.