HANA E ESTHER
MARGINALIDADE E PROSTITUIÇÃO NO INÍCIO DO SÉCULO XIX
DOI:
https://doi.org/10.19179/rdf.v58i58.1339Palavras-chave:
Polacas, marginalidade, personagens, prostituição, arte e politicaResumo
O presente artigo aborda a figuração do fenômeno imigratório judaico a partir de um olhar interdisciplinar sobre as obras literárias Cabelos de fogo (2010) do escritor paraense Marcos Serruya e O ciclo das águas (2010), do rio-grandense-do-sul, Moacyr Scliar. As duas obras possibilitam o estudo da temática da imigração judaica a partir das personagens Hana e Esther, que protagonizam uma vertente da história de mulheres judias escravizadas no Brasil. Assim, por meio das protagonistas, pretende-se dar visibilidade às mulheres judias imigrantes que foram vítimas de tráfico de pessoas no país de origem (Polônia), com as promessas de sobrevivência na América do Sul no início do século XX. Neste aspecto, retratou-se a marginalização e o apagamento histórico, seja pela religião, gênero ou condição de estar no “entre-lugar".
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