CONHECIMENTO POR MONTAGEM: APROXIMAÇÕES E DIFERENÇAS EM DIDI-HUBERMAN, WARBURG E EISENSTEIN

Autores

  • Maristela Müller UDESC

Palavras-chave:

Artes Visuais, Conhecimento, Montagem

Resumo

No presente artigo pretende-se elucidar o conceito de montagem e perceber de que contexto o conceito irrompe através do Historiador da Arte Georges Didi-Huberman (2002; 2007; 2008; 2010; 2013). Logo após busca-se perceber semelhanças e diferenças no modo como a montagem opera no pensamento de Aby Warburg, com as pranchas do “Atlas Mnemosyne”, e de Serguei Eisenstein (2002a; 2002b), em suas montagens fílmicas. Ao mesmo tempo em que a montagem possui diferenças para cada um dos nomes citados, também se destacam características que os aproximam, como: a arte, o conflito entre as imagens e a possibilidade da construção de conhecimento. Sendo, o conhecimento por montagem uma via de interesse para o ensino das Artes Visuais.

Biografia do Autor

Maristela Müller, UDESC

Maristela Müller é estudante do curso de Doutorado em Artes Visuais na UDESC, na inha de pesquisa: Ensino das Artes Visuais.

Referências

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Publicado

18.06.2018

Como Citar

Müller, M. (2018). CONHECIMENTO POR MONTAGEM: APROXIMAÇÕES E DIFERENÇAS EM DIDI-HUBERMAN, WARBURG E EISENSTEIN. Revista Da FUNDARTE, 35(35), 12–29. Recuperado de https://seer.fundarte.rs.gov.br/index.php/RevistadaFundarte/article/view/486

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