BRICOLAGENS COM ARQUIVOS DE FREQUENTAÇÃO EM UMA PESQUISA ENTRE DOCÊNCIA E ARTE
Palavras-chave:
Arquivos de Frequentação, Docência, Arte.Resumo
Esta comunicação trata-se do recorte de uma dissertação em andamento desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na linha de pesquisa Arte, Línguagem e Currículo, sob orientação do Prof. Dr. Cristian Poletti Mossi, que é co-autor deste trabalho. A dissertação é intitulada “Por um modo de existência vira-lata: bricolagens com arquivos de frequentação em uma pesquisa entre docência e arte”. Os arquivos de frequentação são a trama de materiais que energiza a pesquisa: sensações, restos, rascunhos, memórias, esboços, encontros, imagens, sons, sabores, entre outras coisas que são colocadas em diálogo para ativar outros modos de existência. Nesta comunicação, pretendo expor como a ativação de arquivos tem sido meu artifício para transitar entre docência e arte em uma pesquisa bricoleur, que se constitui por experimentações, sobras e achados.Referências
DELEUZE, Gilles. O ato de criação. Folha de São Paulo, v. 27, p. 4, 1999.
______. Conversações (1972-1990). São Paulo: Editora 34, 2013.
______; PARNET, Claire. Diálogos. São Paulo: Escuta, 1998.
______; GUATTARI, Félix. Kafka: por uma literatura menor. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
______;______. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, vol.1. São Paulo: Editora 34, 2011.
DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. Porto Alegre: Zouk, 2015.
FISCHER, Débora; LOPONTE, Luciana. Modos de habitar a escola: o que somos capazes de inventar? Revista Educação, v. 45, Santa Maria, 2020.
GALLO, Sílvio. Deleuze & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
GARLET, Francieli R. Entre o visível e o enunciável em educação: O que pode uma docência que cava a si mesma? Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Maria, 2018.
GODOY, Ana. Podcast O que é preciso para escrever?, s/d. Disponível em:< https://soundcloud.com/anagodoyp/o-que-e-preciso-para-escrever>. Acesso em setembro de 2021.
INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes antropológicos, v. 18, n. 37, p. 25-44, 2012.
______. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
LAPOUJADE, David. As existências mínimas. São Paulo: n-1 edições, 2017.
MARQUES, Mayra C. Notas de frequentação: cotidiano, burocracia e esgotamento. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Montenegro, 2018.
MOSSI, Cristian P.; OLIVEIRA, Marilda O. “Sábados com Deleuze”: Imagens na escrita e escrever pelo fora entre arte, pesquisa e educação. Revista Teias v. 20, n. 56, Jan./Mar. 2019.
NUNES, Aline. Sobre a pesquisa enquanto bricolagem, reflexões sobre o pesquisador como bricoleur. Revista Digital do LAV Santa Maria, v. 7, n.2, p. 30-41, 2014.
OLDENBURG, Claes. Sou a favor de uma arte... (1961) In: Escritos de artistas: anos 60 e 70. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
PEREC, Georges. Tentativa de esgotamento de um local parisiense. São Paulo: Gustavo Gili, 2016.
QUINTANE, Nathalie. Começo [autobiografia] São Paulo: Cosac & Naify; Rio de Janeiro: Viveiros de Castro Editora, 2004. – (Coleção Ás de colete; v. 7).