O Valor da Cópia na Arte

Autores

  • Francine da Cunha Souza de Lima IFRJ - Instituto Federal do RJ

Palavras-chave:

Palavras Chave, Arte, cópia, Pintura.

Resumo

Resumo: São valorizados na arte aspectos como originalidade e criatividade, o que para nós, formados a partir dessa premissa não é novidade. Isso poderia justificar, por exemplo, porque as obras de arte contemporâneas seriam tão contestadas pelo senso comum - “isso até eu faço” é uma frase que sempre ouvimos. Assim também acontece com as artes populares consideradas artesanato, como algo menor, e cujo valor inclusive parece estar mais na repetição, neste caso tida como tradição do que pela originalidade cultural de certos povos. Deste modo, poder-se-ia conceber que não há arte na cópia. Que não há valor naquilo que imita um “original” e assim todas as cópias que historicamente foram feitas de obras primas serviriam apenas para méritos educativos ou informativos. Há de fato cópias de obras de arte que se colocam ou até mesmo que suplantam os próprios originais e as quais é dado um grande valor de mercado. As questões que aqui serão tratadas partem do pressuposto de que a cópia também é obra e o que as coloca neste patamar são questões específicas no tempo e no espaço em que foram produzidas.  Não há como fazer este caminho de reflexão sobre a cópia e até mesmo sobre a arte e o seu valor sem definir cada um destes aspectos. Portanto, serão encontrados no decorrer deste texto, definições, reflexões e referências sobre, respectivamente: a primeira concepção teórica de arte, o clássico como parâmetro para arte, o consumo em tempos de globalização, e finalmente, a cópia como obra prima.

Referências

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Publicado

2018-11-30

Como Citar

Souza de Lima, F. da C. (2018). O Valor da Cópia na Arte. 28ºSeminário Nacional De Arte E Educação E 9ºEncontro De Pesquisa Em Arte - ISSN 2359-6120(online), 26(26), p.175–188. Recuperado de https://seer.fundarte.rs.gov.br/index.php/Anaissem/article/view/568

Edição

Seção

Pesquisa em Andamento, Cultura Popular

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