A invenção do pedagógico na 6ª Bienal do Mercosul

Autores

  • Betina Guedes Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

Palavras-chave:

Bienal do Mercosul, pedagógico, enunciado.

Resumo

O presente artigo é um recorte de uma pesquisa maior que objetiva problematizar o projeto pedagógico da Bienal do Mercosul e principalmente, suas ações voltadas aos professores. Esse momento de elaboração da pesquisa, que está em fase inicial, encontra-se focado na retomada histórica da Bienal do Mercosul, mais especificamente, na análise da 6ª edição do evento.  Esse recorte temporal justifica-se pela centralidade que o pedagógico adquiriu, a partir da instituição da curadoria pedagógica na Bienal.  Neste artigo, partindo da análise das publicações produzidas pela Fundação Bienal do Mercosul para a 6ª Bienal, objetiva-se conhecer e problematizar os usos que o termo “pedagógico” adquire, e que atuam na sua própria invenção nesse contexto. Pautado em um referencial pós-estruturalista com inspiração nos estudos desenvolvidos por Michel Foucault, o termo indicado foi metodologicamente mapeado, possibilitando olhá-lo como uma construção discursiva que adquire sentidos próprios de acordo com seus usos. Com base nas recorrências mapeadas nos materiais, concluiu-se que há três elementos produzindo o pedagógico na Bienal do Mercosul, a saber: relação entre o artista e o público, relação entre a obra e o expectador e a comunicação. Nesse sentido, o pedagógico é inventado como possibilidade de articulação e de aproximação da arte com o público, ao subsidiar um processo de comunicação que metaforicamente pode estar situado na terceira margem do rio.

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Publicado

2012-10-04

Como Citar

Guedes, B. (2012). A invenção do pedagógico na 6ª Bienal do Mercosul. 28ºSeminário Nacional De Arte E Educação E 9ºEncontro De Pesquisa Em Arte - ISSN 2359-6120(online), (23), P. 151–158. Recuperado de https://seer.fundarte.rs.gov.br/index.php/Anaissem/article/view/66

Edição

Seção

Comunicações e Relatos - Mediações no Ensino de Artes