Coriolano e o engano do poder

Autores

  • Heloisa Gurgel Rosenfeld

Palavras-chave:

Narcisismo, ideal, real.

Resumo

Este trabalho estabelece uma série de leituras cruzadas entre a literatura dramática de William Shakespeare, a psicanálise de cunho freudiano e a filosofia nietzschiana. Partindo da tragédia de Coriolano, analisam-se questões relacionadas com a estrutura psíquica na qual encontramos um superego em dilacerante conflito com sua própria representação e seu constante agir. Do ponto de vista psicanalítico, analisam-se a pré-história familiar e as motivações psicológicas que movimentam a tragédia, revelando-se assim os entraves filosóficos pelos quais o ser humano não atinge a condição de “espírito livre”, o que seria o ponto básico de um correto devir ou “ser o que a gente é”, em palavras de Nietzsche.

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Publicado

30.06.2016

Como Citar

Rosenfeld, H. G. (2016). Coriolano e o engano do poder. Revista Da FUNDARTE, (31), P.61 - P.69. Recuperado de https://seer.fundarte.rs.gov.br/index.php/RevistadaFundarte/article/view/341