INCISIVAS

A INTERVENÇÃO URBANA COMO ESPAÇO DE MEMÓRIA E DENÚNCIA EM UMA GENEALOGIA VISUAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v66i66.1699

Palavras-chave:

Arte contemporânea; Intervenção urbana; Feminicídio.

Resumo

Este artigo investiga a série de intervenções urbanas Incisivas como prática artística e política que ressignifica memórias femininas e denuncia o feminicídio. Com base na genealogia foucaultiana e no conceito de lugar de memória de Pierre Nora, analisa-se como a arte urbana tensiona a visibilidade da violência de gênero. A pesquisa explora a apropriação de imagens e objetos cotidianos no lambe-lambe como estratégia de resistência, transformando o espaço urbano em um arquivo de memória crítica.

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Biografia do Autor

Stéfani Trindade Agostini, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Santa Maria, RS/Brasil

Doutoranda em Artes Visuais na linha de pesquisa Arte e Transversalidade e Mestra em Arte e Cultura pela Universidade Federal de Santa Maria. Integrou a 30 Mostra de Arte da Juventude (2022), foi Prêmio Aquisição no XV Salão Latino-Americano de Artes Plásticas de Santa Maria, integrou o IV Salão Alagoano de Arte Contemporânea, o Circuito de Galerias da Bienal Internacional de Curitiba 2017, e a Bienal de Arte Contemporânea de Curitiba (2019). Atualmente é membro Grupo de Pesquisa SIGNUM/CNPq. Como artista e pesquisadora, dedica-se, por meio de uma poética autobiográfica, a manifestar diferentes violências de gênero que atravessam as memórias pessoais e familiares, revelando lutas e formas de resistência.

Altamir Moreira, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Santa Maria, RS/Brasil

Professor Associado do Departamento de Artes Visuais, do Centro de Artes e Letras, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Possui Doutorado (2006) e Mestrado (2002) em Artes Visuais, com ênfase em: História, Teoria e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Bacharelado em Desenho e Plástica (1997) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Pesquisa temas relacionados à iconografia da pintura mural religiosa e da paisagem regional. Participou da Assessoria Ad Hoc do CNPq na área relacionada a desenho . Em cursos de graduação lecionou conteúdos relativos à: Pintura, Desenho da Figura Humana, Ilustração e Iconografia, Desenho Geométrico, História da Arte, História da Arte do Brasil, e Apreciação da Arte; Na pós-graduação: Crítica em Arte, Arte: interações e resistências culturais e Metodologia da Pesquisa em Artes Visuais. Atualmente é coordenador do Curso de Graduação em Artes Visuais da UFSM. Coordena o Laboratório de Desenho e Iconografia (LDI) cujo objetivo é sediar atividades de ensino, pesquisa e extensão, em artes visuais, com ênfase na área de desenho e iconografia, e servir como espaço de ensino, discussão e pesquisa. Na busca de contínua atualização em relação a produções nacionais e internacionais nas áreas de interesse anteriormente definidas. É lider do Signum: Grupo de Pesquisa em Desenho e Iconografia, orientado a estudos poéticos e teóricos, a partir de temáticas regionais e suas implicações culturais em territórios mais amplos a partir de seminários, projetos de pesquisa, extensão e práticas artísticas. Desenvolve uma prática artística figurativa com temáticas relacionadas à religião, história, mitologia e paisagem regional. A produção bibliográfica apresenta como principais palavras-chave, os seguintes termos: Iconologia, Iconografia cristã, Arte Religiosa, Pintura Mural, Aldo Locatelli e Angelo Lazzarini. Entre 2015 e 2016 chefiou o Departamento de Artes Visuais (DART). E, entre 2019 e 2021 coordenou o Curso de Graduação em Artes Visuais da UFSM (CAV). Entre 2011 e 2013, exerceu a função de coordenador do Curso de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGART), e retomou a essa função em 2024.

Referências

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Publicado

06.10.2025

Como Citar

Trindade Agostini, S., & Moreira, A. (2025). INCISIVAS: A INTERVENÇÃO URBANA COMO ESPAÇO DE MEMÓRIA E DENÚNCIA EM UMA GENEALOGIA VISUAL . Revista Da FUNDARTE, 66(66), e1699. https://doi.org/10.19179/rdf.v66i66.1699

Edição

v. 66 n. 66 (2025): Dossiê Linguagens Urbanas: olhares e diálogos nos territórios das cidades

Seção

Artigo Dossiê Linguagens Urbanas

Licença

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