A PBA E A PEBA NA FORMAÇÃO INICIAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19179/rdf.v57i57.1288

Palavras-chave:

Pesquisa. Formação. Artes Visuais.

Resumo

Este artigo objetiva analisar as metodologias da Pesquisa Baseada em Arte (PBA), e a Pesquisa Educacional Baseada em Arte (PEBA), e como elas se apresentam como alternativas ao pensamento linear e prescritivo tradicionalmente utilizado em ambientes acadêmicos. Propõe como lócus de investigação, os estudos realizados pelos autores em um grupo de pesquisa e como professores da disciplina de Arte e Pesquisa em um curso de graduação em Artes Visuais (Bacharelado e Licenciatura). O estudo evidencia ainda a contribuição de Silvio Zamboni para a pesquisa em arte no Brasil e a importância das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Artes Visuais enquanto marco de inserção da pesquisa nesta formação. Questiona-se como integrar a subjetividade e a criatividade da arte na pesquisa científica e como as metodologias da PBA e PEBA podem expandir as possibilidades de criação e práticas pedagógicas nas artes visuais. Os resultados apontam para a necessidade da formação em Artes Visuais integrar a abordagem reflexiva da pesquisa com as questões subjetivas do fazer artístico, considerando o impacto desses processos nos processos formativos.

Biografia do Autor

Marcelo Feldhaus, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UESC, SC/Brasil

Possui graduação e especialização em Artes Visuais Licenciatura, pela Universidade do Extremo Sul Catarinense. Mestrado em Educação pela mesma Instituição. É Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do Grupo ARTEVERSA Grupo de Estudo e Pesquisa em Arte e Docência e do GPA - Grupo de Pesquisa em Arte. Integrante do Banco de Avaliadores (BASIs) do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Professor do Curso de Artes Visuais na mesma Instituição. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de arte, formação de professores, formação estética docente, arte e docência, pedagogia universitária e docência no ensino superior.

Aurélia Regina de Souza Honorato, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, SC/Brasil

Doutora em Ciências da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Mestra em Educação pela Universidade do Extremo Sul Catarinense na linha de pesquisa Educação, Linguagem e Memória. Especialização em Arte-Educação pela Universidade do Extremo Sul Catarinense. Possui graduação em Educação Artística pela Fundação Educacional de Criciúma. Atua como professora nas disciplinas de Estética, Estágios Supervisionados, Arte Educação, Projeto de Pesquisa e Arte nos Cursos de Artes Visuais Bacharelado, Licenciatura e Teatro da Universidade do Extremo Sul Catarinense. É líder do Grupo de Pesquisa em Arte GPA/CNPq na Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. É membro do Grupo de Pesquisa História e Memória da Educação (GRUPHEME), e do Grupo de Pesquisa Laboratório de Linguagens e Humanidades (GPLH). Tem experiência na área da arte e da educação atuando principalmente nos seguintes temas: processos pedagógicos em arte, formação de professores, o espaço da arte na escola e na vida, estética da arte, teorias da imagem, pesquisa com crianças, experiência estética e sua potência na formação humana, criação do sensível como espaço possível da cidadania.

Referências

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Publicado

04.12.2023

Como Citar

Feldhaus, M., & Regina de Souza Honorato, A. (2023). A PBA E A PEBA NA FORMAÇÃO INICIAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS. Revista Da FUNDARTE, 57(57), e1288. https://doi.org/10.19179/rdf.v57i57.1288

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