RELEXÕES SOBRE O CONCEITO DE BELO E SUBLIME ESTENDENDO-SE A ARTE CONTEMPORÂNEA
DOI:
https://doi.org/10.19179/rdf.v54i54.1234Palavras-chave:
Belo; Sublime; Kant.Resumo
Este artigo, de caráter ensaístico, não tem a intenção de trazer respostas, mas sim visa referendar alguns autores que trataram do tema do Belo e o Sublime. Num primeiro momento, traz o conceito de belo segundo a perspectiva de Emmanuel Kant (1978, 1993, 1995, 2005, 2006), cujo significado relaciona-se mais diretamente ao juízo do gosto, o qual é essencialmente subjetivo. Já o sublime, para Kant, está mais ligado aos conceitos objetivos de poder e de grandeza, embora conservando muitas características semelhantes ao belo. Esse autor procurou expressar o conceito de sublime por categorias, tais como: “sublime terrível”, “sublime nobre” e “sublime magnífico”, o que implica uma subjetividade ainda maior que o próprio belo, o qual está mais ligado às questões do “gostar” ou “não gostar”. Num segundo momento, o texto apresenta o diálogo de alguns autores com Imanuel kant, acerca do tema do belo e o sublime, tais como: Deleuze (1963), Jimenez (1999), Schopenhauer (2003), Burke (2008), Eco (2014), de modo a expandir a reflexão sobre esses dois conceitos fundamentais no campo das artes. Finalizando, aponta para caminhos mais contemporâneos da Arte.
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