COMPREENDENDO AS ORIGENS E A ESTRIDÊNCIA DO FORRÓ
Palavras-chave:
Baião. Forró. Sanfona.Resumo
Resumo: O estudo pretende demonstrar os fatores que ocasionaram a estridência nas primeiras gravações de forrós, entendendo de que forma a instrumentação utilizada por Luiz Gonzaga, que posteriormente tornou-se conhecida por Pé de Serra, contribuiu para a sonoridade dos primeiros fonogramas do gênero. Através de um levantamento bibliográfico e discográfico, busco compreender as origens do nome e do gênero, relacionando com o contexto histórico, tecnológico e estético em que as gravações foram realizadas.
Referências
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ADOLFO, Antônio. Workshop de música brasileira. São Paulo: Irmãos Vitale, 2013.
ARAUJO, Joana de Cássia Santos. A Sanfona na Cena Musical Carioca. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2010.
ALVES, Elder P. Maia. A Sociologia de um Gênero: O Baião. Maceió: Ed. UFAL, 2012.
BARROS, Nelson Lins e et al. Que caminho seguir na música popular brasileira? In: Tropicália: encontros. COHN, S; COELHO, F. (Orgs). Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2008. Debate acontecido em 1966, organizado por Airton Lima Barbosa. Disponível em: http://tropicalia.com.br/eubioticamente-atraidos/reportagens-historicas/que-caminhos-seguir-na-mpb
CASCUDO, Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.
IKEDA, Alberto. Forró: dança e música do povo. D.O. Leitura, São Paulo, 9 out. 1990.
PAULINO, Thiago. Palco de disputas e disputas pelo palco no "país do forró". 2017. 212 f. Tese (Doutorado em Sociologia) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2017.
PORTELA, Samantha Cardoso Rebelo. Produção e Consumo dos Novos Forrós em Salvador. 2008. Dissertação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia.
LOPES, I. G. de C. Forró pé-de-serra: descompasso entre letra e música. 2007. Programa de Pós-Graduação em Letras – Latu Sensu, Faculdade Frassinetti, Recife, 2007.
MAIA, Marcos da Silva. Guitarra e baião: ritmo e legado na produção fonográfica de músicos brasileiros. 2020. Tese de Doutorado. UNICAMP. Campinas, SP.
MAMMÌ, Lorenzo. 1992. João Gilberto e o projeto utópico da bossa nova. Novos estudos Cebrap, no 34. São Paulo, novembro. p. 63.
NAZARÉ, Manuela Mirna Enéias. 2019. Construindo uma região: Imagem e imaginário sobre o nordeste brasileiro. interFACES vol 1. Rio de Janeiro. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/interfaces/article/view/31495
KLEBER, Matheus. Distintos ventos dos foles: dos primeiros fonogramas ao modismo do acordeão na década de 1950 no Brasil. In: V SIMPOM 2018 - Simpósio brasileiro de pós-graduandos em música. Rio de Janeiro. Disponível em http://seer.unirio.br/simpom/article/view/7795
KLEBER, Matheus. Recursos interpretativos de Chiquinho do Acordeon e reflexões sobre a sua atuação de 1950 até 1980. 2019. Dissertação. UNICAMP. Campinas, SP.
LOVELESS, Megwen. Between the Folds of Luiz Gonzaga’s Sanfona: Forró Music in Brazil” in The accordion in the Americas, Helena Simonett. Chicago, University of Illinois Press, 2012.
MAMMÌ, Lorenzo. 1992. João Gilberto e o projeto utópico da bossa nova. Novos estudos Cebrap, no 34. São Paulo.
ROCHA, J. M. T. Forró eletrônico, forró universitário. In: FESTIVAL DO FOLCLORE, 2004, Olímpia. Anuário. ano 31, n.34, p.62-71.
SOUZA, Tárik de; ANDREATO, Elifas. Rostos e gostos da música popular brasileira. Porto Alegre: L&PM, 1979.
TAUBKIN, Myriam. Projeto Brasil da Sanfona. São Paulo: Galvani; M. Taubkin; SESC-SP, 2002.
TROTTA, Felipe. No Ceará não tem disso não: nordestinidade e macheza no forró contemporâneo. Rio de Janeiro: Folio Digital: Letra e Imagem, 2014.
