QUANDO AS LINHAS DAS MÃOS TOCAM A SEMENTE DA PALAVRA...
DOI:
https://doi.org/10.19179/rdf.v60i60.1434Palavras-chave:
Refúgio, criação, educaçãoResumo
Esse ensaio busca cartografar movimentos de pensamento/criação que se dão a partir de encontros com palavras, sementes, docências, linhas das mãos, de escritas e de vidas que atravessaram um percurso de pós-doutorado. A partir da noção de comum como encontro alegre, conexão que, pelo dissenso, aumenta as potências de agir, buscamos pensar que comunidades são possíveis de serem forjadas a cada vez a partir desses atravessamentos heterogêneos. Ao atentar não só ao que se cultivava nesse processo, mas também ao que se podia aprender/criar no contágio com o que escapava e pedia para traçar outras linhas, foram se forjando espaços de experimentação poética com palavras, sementes e germinações como modo de produzir refúgios para fabular mundos.
Downloads
Referências
BARROS, Manoel. Meu quintal é maior que o mundo. 1 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a filosofia. 1º Ed. brasileira. Tradução de Ruth Joffily Dias e Edmundo Fernandes Dias. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1976.
DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução Peter Pál Pelbart. São Paulo: Ed. 34, 1992.
DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. Trad. Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Escuta, 1998.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. v. 1. Tradução Ana Lúcia de Oliveira, Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. São Paulo: Ed. 34, 2011.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vaga-lumes. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2011.
DORNELLES, Dandara. Palavras-germinantes – entrevista com Nego Bispo. Identidade! São Leopoldo, v. 26, n. 1 e 2, p. 14-26, jan./dez, 2021. Disponível em: https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/1186 Acesso em 20 out. 2023.
GALLO, Sílvio. mínimo, múltiplo, comum. In: RIBETTO, Anelice (Org.). políticas, poéticas e práticas pedagógicas (com minúsculas). 1ª ed. Rio de Janeiro: Lamparina/FAPERJ, 2014.
GÓMEZ MORA, Cristian David. Spinoza, mensajero de lo común: un diálogo entre Deleuze y Badiou en torno al concepto de lo común de Spinoza. Quito: FLACSO Ecuador, 2019.
INGOLD, Tim. Repensando o animado, reanimando o pensamento. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 7, n. 2, p. 10-25, jul./dez. 2013.
LARROSA, Jorge. Literatura, experiência e formação. In: COSTA, M. V. Caminhos investigativos – novos olhares na pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 133-160.
RIBETTO, Anelice. Pensar a formação de professores desde a experiência e desde o menor da formação. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 19, n2, p. 109-119, jul./dez. 2011. Disponível em: <http://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/issue/view/116> Acesso em 14 jun. 2018.
ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição – Notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições, 2018.
TSING, Anna Lowenhaupt. O cogumelo no fim do mundo – sobre a possibilidade de vida nas ruínas do capitalismo. Tradução Jorgge Menna Barreto, Yudi Rafael. São Paulo: N-1 editora, 2022.
WAKS, Jonas Tabacof; CARVALHO, José Sérgio Fonseca de; VALLE Lílian do; GRECO, María Beatriz. Tomada da palavra e conquista do tempo livre: uma entrevista com Jacques Rancière. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 47, 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Francieli Regina Garlet, Antônio Carlos Rodrigues Amorim
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao submeter um artigo à REVISTA da FUNDARTE e tê-lo aprovado, os autores mantem os direitos de autoria e concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos autorais à REVISTA da FUNDARTE : os direitos de primeira publicação e permissão para que esta revista redistribua esse artigo e seus dados aos serviços de indexação e referências que seus editores julguem usados.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Não Comercial 4.0 Internacional.