Foi publicada a Revista da FUNDARTE nº 62

02.12.2024

Quando as nossas experiências nos atravessam, deixando marcas e vestígios de um tempo vivido, podemos narrar fatos e acontecimentos. Assim, compartilhamos histórias. São tais histórias, que nos circunscrevem em um espaço de arte. Nos insere em um contexto que nos educa por meio dos saberes.

A linguagem, como nos descreve Morin (2015, p. 135), nos possibilita, “pela riqueza do vocabulário e a sutileza do discurso, reconstruir o concreto, [...] traduzir o vivido, os sentimentos, emoções e paixões”. Permite com que a emergência de nossos pensamentos se transforme em informação, em conhecimento compartilhado.

 

“O espírito humano mora na linguagem, vive de linguagem e alimenta-se de representações. As palavras são ao mesmo tempo indicadores, que designam as coisas, e evocadores, que suscitam a representação da coisa nomeada” (Morin, 2015, p. 171). Enquanto um meio de compartilhar ao mundo o que nos afeta, a linguagem transborda o humano, perpetua as percepções e guia novos conhecimentos, quando transformada em escrita.

É, portanto, sobre a escrita, sobre o texto que, em si, narra o vivido de quem transbordou conhecimentos, compartilhou saberes, e, possivelmente, inspirará outros saberes à quem, por ele, se sentir afetado, que me proponho, por meio de palavras-chave, te conduzir ao título e aos autores e autoras de cada um dos conhecimentos compartilhados aqui, nesta edição nº 62, da Revista da FUNDARTE – Linguagem, Percepções e Histórias: Conhecimentos que nos atravessam.

 Bruno Felix da Costa Almeida

Editor da Revista da FUNDARTE$